

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a situação do trânsito na cidade, ouviu ontem o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito, Transporte e Segurança Institucional (AMTT), Edimir de Paula. Aos vereadores, entre outros questionamentos, de Paula ressaltou que a Autarquia é responsável pelo planejamento, engenharia e execução do trânsito, administra os terminais municipal e intermunicipal de transporte e pela segurança institucional do patrimônio público, contando para isso, com o auxílio das Secretarias Municipal de Obras e Serviços Públicos e de Planejamento.Sobre a implantação de semáforos, o presidente da AMTT informou que os locais são definidos mediante estudo de contagem de veículos e passam por um período de observação. Aos vereadores ele se queixou que o órgão não dispõe de estrutura para atender a todos os pedidos feitos pelos vereadores e a comunidade. “A Autarquia foi criada em 2006. Ela ainda não tem a estrutura adequada. Falta pessoal e os salários pagos pelo Município são baixos”, reclamou, citando, por exemplo, o salário de um técnico em trânsito, de R$ 800,00.“O Orçamento da Autarquia para 2011 não permite comprar 10 conjuntos de semáforos, que custam R$ 30 mil cada. Existem 22 pedidos de vereadores e mais 22 projetos que não sabemos como fazer”.Edimir disse que a Autarquia conta com apenas um engenheiro que é responsável pelo planejamento do trânsito na cidade, mas que está previsto a contratação de mais três profissionais. Ele destacou que todas as contas da AMTT de 2005 a 2009 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), com ressalvas de ordem técnica, que não atingem a parte contábil e foram sanadas nas justificativas apresentadas posteriormente. Também informou que as denúncias feitas pela CPI do “Dossiê da Ronda”, instalada na Câmara Municipal no ano passado, foram arquivadas pelo TCE e pelo Ministério Público, consideradas como improcedentes.O presidente da AMTT disse que não existe nenhum estudo em andamento visando à contratação de um Plano Diretor de Mobilidade Urbana. “Atendendo uma solicitação do Código Nacional de Trânsito, foi contratada uma empresa para realizar a readequação da sinalização viária do Município”, conta.Ele também explicou que 25, dos 135 guardas municipais receberam treinamento da Polícia Federal para atuar armados. “Eles enfrentam situações adversas. Já levaram tiros, mas não se feriram; separaram brigas armados e não atiraram. Estes guardas estão preparados para dar a vida em defesa da população”, disse Edimir.
MULTAS – O presidente da AMTT informou que o Município arrecada mensalmente uma média de R$ 200 mil com multas de trânsito. “Ponta Grossa tem uma frota de 150 mil veículos. É um polo regional do trânsito. E as multas não atingem 1% da frota”, disse de Paula, ressaltando que as blitz e fiscalizações são intensificadas de acordo com o aumento do número de acidentes. “Destes R$ 200 mil, aproximadamente R$ 80 mil são despesas fixas com correio e aluguel de radares”.Ao concluir, Edimir pediu aos vereadores um prazo até a próxima segunda-feira, 08, para entregar a cópia dos documentos solicitados pela Comissão. O próximo convocado deverá ser o presidente do Conselho de Entidades (colegiado que reúne representantes de cerca de 40 entidades), Luiz Eduardo Pilatti Rosas, que se predispôs a colaborar com a CPI na contratação de uma empresa especializada para realizar a auditoria da documentação recebida durante os trabalhos.
MULTAS – O presidente da AMTT informou que o Município arrecada mensalmente uma média de R$ 200 mil com multas de trânsito. “Ponta Grossa tem uma frota de 150 mil veículos. É um polo regional do trânsito. E as multas não atingem 1% da frota”, disse de Paula, ressaltando que as blitz e fiscalizações são intensificadas de acordo com o aumento do número de acidentes. “Destes R$ 200 mil, aproximadamente R$ 80 mil são despesas fixas com correio e aluguel de radares”.Ao concluir, Edimir pediu aos vereadores um prazo até a próxima segunda-feira, 08, para entregar a cópia dos documentos solicitados pela Comissão. O próximo convocado deverá ser o presidente do Conselho de Entidades (colegiado que reúne representantes de cerca de 40 entidades), Luiz Eduardo Pilatti Rosas, que se predispôs a colaborar com a CPI na contratação de uma empresa especializada para realizar a auditoria da documentação recebida durante os trabalhos.