segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Polícia caça bandidos em quatro cidades

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Diferentes órgãos participaram de ações de combate ao crime e à violência na noite de sexta e madrugada de sábado


Mais de 100 membros do 1º Batalhão, Polícia Civil, Guarda Municipal, Conselho Tutelar e Vigilância Sanitária, participaram na noite de sexta-feira e madrugada de sábado de atividades de enfrentamento à violência e ao crime nas cidades de Ponta Grossa, Castro, Palmeira e Porto Amazonas. A megaoperação faz parte das estratégias do secretário Reinaldo de Almeida César Sobrinho, da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), para prender criminosos, capturar fugitivos da Justiça e apreender drogas, armas, carros e objetos furtados ou roubados.
Os resultados foram apresentados na manhã desse sábado pelas autoridades policiais da região. Foram abordadas mais de 200 pessoas encontradas em ruas, estabelecimentos comerciais e em locais com significativa incidência de delitos. Uma foi presa em flagrante por porte de nota falsa e outra encaminhada ao Juizado Especial por desacato.

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A Caixa-Preta da Santa Casa de Misericórdia

Provedores da instituição se recusam a se posicionar sobre as dificuldades financeiras da Santa Casa


Às vésperas de completar 100 anos de fundação, em 2012, o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa, entidade filantrópica (que não possui fins lucrativos), é alvo de situação preocupante e que, se confirmada, pode decretar o seu próprio fim. Informações extraoficiais obtidas pelo Jornal da Manhã junto a um membro da diretoria do hospital – e que prefere não ter a sua identidade relevada publicamente – apontam para a existência de um rombo milionário nas contas da Santa Casa.
O rombo seria decorrente da má gestão financeira do hospital, cuja receita é composta, em grande parte, por recursos públicos. Além do dinheiro que recebe do Ministério da Saúde, através do SUS (Sistema Único de Saúde) para a realização de consultas médicas e outros procedimentos hospitalares, a entidade é uma das mais contempladas na região por verbas públicas resultantes de emendas parlamentares.

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Doações da Receita Federal.A RF tem que ficar de olhos e fiscalizar o destino das suas doações, tem gente metendo a mão.Mao o que quero falar é que a Receita doou equipamentos para a Santa Casa a qual fez leilão e arrecadou uma boa verba, no entanto o dinheiro foi empregado para os leitos particulares do hospital beneficiando a elite podre. Vamos fiscalizar antigos provedores e que atualmente estão a frente da administração pública de Ponta Grossa, ai vai gente prá CADEIA.Um abraço para "os palhaçoes", assim como eu, que contribui nos programas de ajuda para a Santa Casa. Acessem: bocamansa.blogspot.com

CPI do Trânsito retoma as ações e foca o radar móvel


Os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito do Trânsito retomam as ações na Câmara de Ponta Grossa na próxima terça-feira. Segundo o presidente da CPI, George Luiz de Oliveira (PMN), a reunião vai servir para definir prioridades. Neste primeiro momento, o foco da investigação será o uso de um radar móvel pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) para controle de velocidade. Existe uma preocupação de que o equipamento esteja sendo usado com o intuito de aumentar a arrecadação com aplicação de multas.
O presidente da CPI defende que a mesma sinalização usada para os radares fixos seja aplicada no caso do aparelho móvel. Para alertar os motoristas da existência de um radar fixo, a legislação municipal determina a pintura do asfalto com três faixas na cor verde-limão, a 100 metros do aparelho, que também deve ser pintado com a mesma cor. Para alertar sobre o radar móvel, George entende que a CPI pode discutir uma alteração na lei, para que o equipamento tenha a mesma sinalização dos fixos.

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Ponta Grossa possui dois mil foragidos da Justiça


HISTÓRICO Delegada Valéria Padovani ressalta que alguns mandados de prisão estão em aberto há anos e com crimes até prescritos

Ponta Grossa contabiliza hoje mais de mil pessoas presas. São 503 homens e mulheres na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, mais 408 homens na Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG) e outros 120 no Centro de Regime Semiaberto (CRAPG). Mesmo assim, há centenas de criminosos soltos por aí. A delegada-chefe da 13ª Subdivisão Policial (SDP), Valéria Aparecida Padovani de Souza, estima que existem cerca de dois mil mandados de prisão em aberto na cidade.

O número pode ser assustador, entretanto, Valéria explica que esses mandados não são apenas da esfera criminal, mas também da área cível, como contra aqueles que não pagam pensão alimentícia. Por outro lado, Ponta Grossa tem homicidas, assaltantes e ladrões soltos. “Tem alguns mandados que estão há anos em aberto, então, essa estimativa é histórica. É impossível cumprir todos”, aponta, acrescentando que muitos desses criminosos já devem até ter morrido.

Segundo a delegada, todos os dias os policiais civis recebem mandados de prisão – seja temporária, provisória ou por condenação – expedidos pela Justiça. “E assim que recebem o documento, saem para as ruas com a finalidade de cumpri-los. Se isso não acontece, é porque não se sabe o paradeiro da pessoa”, afirma.

Também com o objetivo de colocar na cadeia os foragidos é que a Polícia Civil tem promovido arrastões pela cidade, muitas dessas operações em parceria com outros órgãos de segurança. “Quando realizamos essas ações, sempre checamos os documentos das pessoas. Algumas vezes conseguimos prender foragidos, o que é muito bom. Em outros casos, a pessoa até tem um mandado de prisão contra ela, mas como esse documento pode ficar em aberto por anos, às vezes o crime já prescreveu e não há mais o que fazer”, conta.

Outra situação muito comum é ter testemunhas ou até vítimas que vêm prestar depoimento ou registrar boletim de ocorrência na delegacia e acabam atrás das grades. “Já aconteceram vários casos desses. A pessoa chega, a gente consulta a identificação no sistema e vemos que há um mandado de prisão em aberto contra ela”, relata a delegada.

Também existem casos de homônimos, pessoas com o mesmo nome do foragido. Identidades falsas costumam gerar muito transtorno. “Isso é bem complicado. O cidadão tem que provar para nós que não é a mesma pessoa”.

Mesmo com tantos mandados de prisão em aberto pelos mais diversos motivos, Valéria Padovani garante que a polícia não escolhe quem prender. “Diariamente, a gente insere presos no sistema. A cadeia pública de Ponta Grossa recebe, em média, três detentos por dia e libera outros três. Há exceções, como na quinta-feira, quando oito presos foram recolhidos”, diz.

Mesmo com o presídio superlotado, a delegada assegura que o trabalho da polícia não para. “A gente vai continuar prendendo e colocando seja onde for”.

Ampliar vagas é necessidade
A solução para garantir que todos os presos – ao menos os de maior periculosidade – sejam colocados na cadeia e, assim, aumentar a sensação de segurança na cidade é ampliar as vagas no sistema carcerário. É por isso que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) / subseção Ponta Grossa vem batalhando, em parceria com outras entidades da sociedade civil e do poder público, para a construção da Casa de Custódia. “Entendemos que esse espaço vai suprir a região e dar condições mínimas de higiene e insalubridade aos presos”, comenta o conselheiro da OAB, Marcos Luciano de Araújo. O local serviria para abrigar os presos já condenados enquanto aguardam transferência para uma penitenciária. Um terço dos presos que estão no ‘Hildebrando de Souza’ já recebeu a sentença e está cumprindo pena.
Publicado em: 20/02/2011