quinta-feira, 28 de abril de 2011

Prefeito receberá proposta para criar guarda montada


SEGURANÇA Ideia é inserir cavalos nas operações da Guarda Municipal

O prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau Filho, deve receber oficialmente na segunda-feira a proposta do vereador Valtão de Souza de implantar a Guarda Municipal montada. O projeto seria fruto de uma parceria entre a Sociedade Rural dos Campos Gerais e a Prefeitura e já foi levado ao presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) – órgão ao qual a Guarda está subordinado –, Edimir José de Paula.

De acordo com o presidente da Sociedade Rural, Adilson Berger, há 120 cocheiras no Centro Agropecuário que poderão ser disponibilizadas aos animais. Segundo ele, os abrigos para os equinos só é usado durante eventos. “Podemos até fornecer alguns cavalos para a Guarda Municipal. A Sociedade tem ainda uma escola de equitação para treinar os guardas”, explica.

Além de aumentar a segurança na cidade, outro objetivo da proposta é reduzir custos. “Um veículo exige manutenção e o custo fica bastante alto por mês. Já o cavalo tem um gasto muito menor”, diz Adilson, lembrando que os animais conseguem chegar a lugares em que, muitas vezes, carros e motos não conseguem.

Para Edimir, o policiamento montado só será viável se a parceria com a Sociedade Rural se concretizar. “O Município não condições de realizar as instalações. O que pode fazer, no máximo, é adquirir alguns animais”, diz. Ainda não se sabe quanto essa proposta custaria aos cofres da Prefeitura.

De acordo com Adilson, os cavalos podem ser usados na segurança de eventos e no policiamento dos bairros. “O próprio guarda municipal se sente mais seguro em cima de um cavalo, pois fica um metro e meio acima da multidão. Isso impõe respeito. Em uma situação de conflito, a polícia montada é muito mais vantajosa”, justifica.

Outro ponto destacado pelo presidente da entidade é o relacionamento com a comunidade. “O cavalo é atrativo. Em um bairro, ele atrai olhares, principalmente das crianças, o que melhora a relação dos guardas com os moradores”, diz.

Além da Guarda Muni–cipal, o projeto também deve ser levado ao 1º Batalhão de Polícia Militar. “Estamos abertos para fazer uma parceria com esta corporação também”, conclui

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Perda de documentos
Apenas para documentos. Em caso de perda de cheque ou talonário, deverá ser informado o nº da conta, nº agência, nº da folha de cheque (ou folhas), Banco e titular da conta; e se o cheque estava em branco ou preenchido. No caso de documentos fiscais, deverá ser informado o CNPJ, a Razão Social, e a numeração dos documentos. Caso tenha ocorrido a subtração de valores e/ou objetos, dirija-se a Delegacia mais próxima.
Perda de objetos
Apenas para objetos. Caso tenha ocorrido a subtração de objetos (o que caracteriza furto), dirija-se a Delegacia mais próxima.
Furto de celular
Caso o celular tenha sido subtraído mediante violência ou grave ameaça à pessoa (o que caracteriza roubo, e não furto), não é possível registrar seu BO aqui; procure a Delegacia mais próxima.
Denúncia anônima
Faça aqui sua denúncia! Garantimos o seu anonimato.
Denúncia
Identifique-se e faça a sua denúncia.
Ameaça
Ameaça contra mulher, criança, adolescente e homem. Ameça de agressão, de morte, etc.
As três últimas modalidades serão encaminhadas à Delegacia da respectiva área para as providências cabíveis. Entretanto, o atendimento do registro efetuado é informado ao cidadão através de e-mail ou do telefone (fixo ou celular) preenchido no registro, durante o horário comercial, exceto nos finais de semana, por Policial Civil habilitado.

“Em todo o país, apenas Piauí e Paraná não dispõem desse serviço. Vamos implantá-lo, inicialmente, em Curitiba para depois estendê-lo a todo o Estado. Não é possível que, para prestar uma queixa, a pessoa seja obrigada a se deslocar a uma delegacia, num tempo em que o acesso às tecnologias da informação está disponível a todos”, disse o secretário de Estado da Segurança, Reinado de Almeida César.

Segundo o secretário, outras mudanças também devem melhorar o atendimento aos cidadãos nas delegacias. Além da modernização tecnológica, a Secretaria quer fazer convênios com instituições de ensino superior para que estagiários de áreas como psicologia, direito e serviço social, entre outras, possam fazer o atendimento inicial às vítimas.

“Queremos a Polícia Civil trabalhando com conceitos de respeito, urbanidade e profissionalismo. Não é possível que a população tenha medo de ir às delegacias. Queremos transformar as delegacias que hoje são ambientes lúgubres e mal cuidados em locais limpos, claros, em que as pessoas se sintam acolhidas”, afirmou.

Operações policiais de PG são exemplo para o Estado


CIDADE Foram realizadas duas megaoperações envolvendo órgãos de segurança e de fiscalização

A delegada-chefe da 13ª Subdivisão Policial (SDP), de Ponta Grossa, Valéria Padovani de Souza, participou de uma reunião, na terça-feira, com o secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, e o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto. O encontro contou com a participação de todos os chefes das 20 SDPs e serviu para discutir as diretrizes no planejamento da segurança no Paraná.

Segundo Valéria, durante a reunião, em Curitiba, Reinaldo sugeriu que as ações realizadas em Ponta Grossa sejam copiadas pelos outros municípios. “O secretário elogiou muito as Operações Força Total I e II que realizamos na cidade, com a integração de várias forças, e pediu para que os demais delegados adotem a estratégia”, revelou a delegada. De acordo com ela, ações integradas como essas são a principal meta do governo do Estado para reduzir a violência. “Temos que mostrar à população nossa capacidade de trabalho integrado para reduzir a criminalidade. Uma união de forças em prol da sociedade”, disse o secretário. As megaoperações aconteceram em março e abril e envolveram as Polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal e Estadual; Corpo de Bombeiros; Guarda Municipal; Receitas Estadual e Federal; Instituto de Criminalística; Conselho Tutelar; Vigilância Sanitária e Setor de Alvarás da Prefeitura de Ponta Grossa.

Valéria disse também que Reinaldo reafirmou que Ponta Grossa será a primeira cidade do Paraná a receber a Delegacia Padrão. “Ele também destinou uma viatura nova para a 13ª SDP, disse que está brigando por mais melhorias e aumento do efetivo”, contou. No entanto, conforme ela, o secretário não estipulou prazos.

Segundo a delegada, a reunião foi bastante produtiva. “Percebemos que os delegados estão trabalhando em sintonia e com vontade de contribuir”.

No encontro, os delegados do interior também puderam tirar dúvidas e expor dificuldades de suas regiões. “Essa reunião é para aproximar a administração da Polícia Civil com os órgãos operacionais no interior do Estado. A troca de ideias vai nos orientar em novas diretrizes”, afirmou Michelotto.

Segundo o delegado Julio Reis, chefe da Divisão Policial do Interior (DPI), o encontro também serviu para que cada um falasse do trabalho que esta sendo realizado na sua região. “Estamos aferindo os índices de criminalidade e fizemos o balanço do primeiro trimestre. Houve queda no número de homicídios dolosos, o que demonstra que o trabalho policial está sendo bem orientado”.

Além do secretário da Segurança, do delegado-geral e do delegado-chefe da DPI, participaram da reunião o delegado-geral-adjunto, Francisco Jose Batista da Costa; o corregedor-geral, Paulo Ernesto de Araújo Cunha; o delegado-chefe do Grupo Auxiliar de Planejamento, Kioshi Hattanda; o delegado do Funrespol, Roberto Ferreira do Nascimento; o diretor do Instituto de Identificação, delegado Newton Tadeu Rocha; o coordenador do setor de informática, delegado Eduardo Marcelo Castela, e o delegado da Divisão de Estrutura, Benedito Gonçalves Neto.

Roberto Requião diz que sofreu bullying de jornalista



O senador Roberto Requião (PMDB)- foto tomou o gravador da mão de um repórter da Rádio Bandeirantes na tarde desta segunda-feira, 25 de abril, ao ser questionado sobre sua aposentadoria de ex-governador do Paraná, de acordo com O Globo.
O político retirou o cartão de memória do equipamento e devolveu, logo depois, com os áudios apagados, informou o Portal Terra.
Em seu perfil no Twitter, Requião comentou o episódio: "Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. Numa boa, vou deletá-lo". Segundo o Terra, após receber mensagens de diversos usuários sobre o episódio, o ex-governador do Paraná escreveu: "O jornalista agressor está conseguindo o sucesso que pretendeu, e a 'categoria' está alvoroçada. A discussão é boa".
Requião conversava com um grupo de jornalistas sobre a economia nos gastos públicos, especialmente na Previdência Social, quando foi indagado se estaria disposto a abrir mão de sua própria aposentadoria vitalícia, no valor de R$ 24.117,62 por mês, em nome da contenção de despesas, noticiou o R7.
O secretário de comunicação do Senado ligou para Requião pedindo que ele devolvesse o cartão de memória do gravador, de acordo com o Estado de S. Paulo. Diante da recusa, restou ao comitê de imprensa do Senado entrar com representação contra o senador na Mesa Diretora. "Só na ditadura é que eu presenciei fato tão ridículo como este", lamentou o presidente do comitê, jornalista Fábio Marçal, citado pelo Estado.
O Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJDF) repudiou a ação e manifestou solidariedade ao repórter. "A arbitrariedade não é prerrogativa de nenhuma autoridade. Que a censura volte para o tempo sombrio ao qual ela pertence", disse o presidente da entidade, Lincoln Macário, citado pelo portal UOL.
Este não é o primeiro caso envolvendo Requião e jornalistas. Em 2004, durante o lançamento de um programa do governo, contrariado com uma pergunta sobre sua relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele pegou o gravador e torceu o dedo polegar de um repórter do Jornal de Londrina.