sábado, 12 de novembro de 2011

Escândalo na 13ª SDP


A Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, denunciou criminalmente, nesta semana, sete pessoas – são quatro policiais civis, um ex-policial militar, e dois civis -, acusados pelos crimes de denunciação caluniosa; peculato; tráfico de drogas e associação ao tráfico; corrupção ativa e passiva; e prevaricação.
De acordo com os promotores Honorino Tremea e Suzane Maria Carvalho do Prado, que assinam a denúncia, o caso veio à tona após a troca de 15 quilos de crack por parafina, dentro da 13ª SDP. A droga havia sido apreendida em 2010, durante operações policiais, e encaminhada para a delegacia, para a conclusão do inquérito.
Além da ação penal, na esfera cível, no caso dos funcionários públicos (os policiais civis) também será verificada a questão da improbidade administrativa, o que pode implicar em sanções como afastamento da função pública, suspensão dos direitos políticos e multa. Os nomes dos denunciados não foram expostos pelo MP. A denúncia criminal seguiu ao juiz André Luiz Schafranski, da 2ª Vara Criminal.

Inquérito tem 9 volumes com 2 mil páginas

As investigações determinadas pelo secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César Sobrinho, para apurar o desvio de 15 quilos de crack da 13ª SDP, iniciadas em abril deste ano, resultaram num inquérito com aproximadamente duas mil páginas. Nos nove volumes constam, fotografias, oitivas e interrogatórios de mais de 150 pessoas. O relatório do delegado Adilson Ricardo da Silva, responsável pelo esclarecimento do crime, tem 147 páginas.



Corregedoria pede a preventiva de Zé Carlos e Giebeluka


O delegado corregedor encaminhou à Justiça o pedido de preventiva dos investigadores José Carlos Camargo Vargas e de Roberto Mazur Giebeluka. Os dois estão presos em Curitiba. A delegada Aracy Carmen Costa Vargas não tem participação no desvio do crack, mas foi indiciada em outros dois tipos de crimes. Quanto ao investigador Luciano de Oliveira Cruz, detido em outubro, ele não foi indiciado. Não existem provas do envolvimento dele nos crimes apurados. Em relação a Ernesto Aparecido de Lima, continua foragido. Há uma investigadora que também está entre os indiciados. Seu nome não foi revelado. A identidade de outros dois civis também não foi informada

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