quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Idéias de impunidade são facilmente encontradas no público em geral. Frases como “criminosos não vão para a prisão”, “homicida é liberado pela polícia”, “político corrupto não é preso” são fantasmas que perambulam nos assuntos cotidianos. Cria-se o lugar comum da impunidade no Brasil sem ao menos refletirmos sobre seu alcance ou coeficiente de veracidade. Somos informados de penitenciárias e delegacias com celas abarrotadas ao mesmo tempo em que recebemos informações de criminosos foragidos ou livres. A superlotação dos presídios disputa espaço com as histórias de impunidade. Dúvidas surgem deste contraponto em que devemos aprofundar os estudos. Precisamos nos atentar sobre o perfil dos criminosos e a origem dos seus atos. Visualizar a realidade social brasileira antes de emitirmos juízos pejorativos ou gerais.
Os índices de apenados crescem significativamente a cada ano. A capacidade das penitenciárias atingiu o limite tornando urgente a criação de novas vagas.

Um comentário:

  1. O crime do colarinho branco é aquele que é cometido no âmbito da sua profissão por uma pessoa de respeitabilidade e elevado estatuto social [...] Como conseqüência são enormes as dificuldades em descobrir tais crimes, bem como em sancioná-los. Além disso a própria comunidade, mediante a opinião publica, traduz alguma perplexidade em identificar tais fatos como delituosos. (SHECCARIA, 2004, p. 198)

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