quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Vereador indica postinho para ‘exame de piscina’

Depois do sorteio de pinga e de camarote em baile funk, com a utilização do celular da Câmara Municipal de Ponta Grossa, o setor da Saúde, agora, é o responsável pela indignação de internautas do Facebook. Através da rede social, o vereador Pascoal Adura (PMDB) orienta usuária a procurá-lo na unidade de saúde do Santa Paula para obter ‘exame médico de piscina’. Por telefone, o parlamentar negou que tenha sido ele o autor da mensagem e creditou a culpa a sua assessoria.
A mensagem diz o seguinte: “Oi, Dr. Como faço p fazer exame p ‘picina’? Onde vou?? Preciso urgente.... Obrigadooo!!!”. Na resposta, dada pela rede social do vereador, consta a seguinte orientação: “Me procure no postinho da Santa Paula pela manhã, amiga, abraço...”. A troca de mensagens rendeu repercussão momentânea na rede social. Dezenas de mensagens de protesto foram postadas.
Por telefone, o vereador Pascoal Adura garantiu que não faz atestado médico para utilização de piscina na unidade de saúde do Santa Paula. “A unidade de saúde é para ser buscada por pessoas doentes, que necessitam de atendimento médico. Não forneço atestado para piscina no postinho. Desconheço que isso esteja escrito por mim, na internet”, dispara. Ele disse, ainda, que somente realiza exame médico em clube particular em que presta serviço. “Quem quer utilizar piscina, procura o médico do próprio clube em que é sócio. Unidade de saúde não é lugar disso”, ratifica.
Pascoal afirmou, ainda, que a postagem que orientou a ida à unidade de saúde do Santa Paula foi efetuada pela sua assessoria. “Não autorizei que escrevessem esse recado. Me surpreende saber disso. Não quero me fazer de vítima. Eu assumo minhas ações, mas esse recado foi postado sem minha autorização, não é de meu conhecimento”.
O secretário municipal de Saúde, Edson Alves, avalia como não sendo irregular o procedimento. “Se o usuário do Sistema Único de Saúde precisa de um atestado, seja qual for a utilização, pode buscar a unidade de saúde”.
Caso Jurupinga
Na semana passada, o DC já noticiou a utilização de celular da Câmara Municipal de Ponta Grossa para o sorteio de camarote para baile funk, acompanhado de um litro de ‘Jurupinga’. A promoção, que estava sendo feita pelo Facebook, era de autoria do vereador George Luiz de Oliveira. Na ocasião, o parlamentar também afirmou que a postagem não teria sido feita por ele, mas pelo filho de 16 anos. Nenhum procedimento investigativo foi aberto pelo corregedor da Câmara, o vereador Pascoal Adura. De acordo com ele, o caso somente será avaliado caso algum parlamentar apresente a queixa por escrito.

sábado, 12 de novembro de 2011

Escândalo na 13ª SDP


A Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, denunciou criminalmente, nesta semana, sete pessoas – são quatro policiais civis, um ex-policial militar, e dois civis -, acusados pelos crimes de denunciação caluniosa; peculato; tráfico de drogas e associação ao tráfico; corrupção ativa e passiva; e prevaricação.
De acordo com os promotores Honorino Tremea e Suzane Maria Carvalho do Prado, que assinam a denúncia, o caso veio à tona após a troca de 15 quilos de crack por parafina, dentro da 13ª SDP. A droga havia sido apreendida em 2010, durante operações policiais, e encaminhada para a delegacia, para a conclusão do inquérito.
Além da ação penal, na esfera cível, no caso dos funcionários públicos (os policiais civis) também será verificada a questão da improbidade administrativa, o que pode implicar em sanções como afastamento da função pública, suspensão dos direitos políticos e multa. Os nomes dos denunciados não foram expostos pelo MP. A denúncia criminal seguiu ao juiz André Luiz Schafranski, da 2ª Vara Criminal.

Inquérito tem 9 volumes com 2 mil páginas

As investigações determinadas pelo secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César Sobrinho, para apurar o desvio de 15 quilos de crack da 13ª SDP, iniciadas em abril deste ano, resultaram num inquérito com aproximadamente duas mil páginas. Nos nove volumes constam, fotografias, oitivas e interrogatórios de mais de 150 pessoas. O relatório do delegado Adilson Ricardo da Silva, responsável pelo esclarecimento do crime, tem 147 páginas.



Corregedoria pede a preventiva de Zé Carlos e Giebeluka


O delegado corregedor encaminhou à Justiça o pedido de preventiva dos investigadores José Carlos Camargo Vargas e de Roberto Mazur Giebeluka. Os dois estão presos em Curitiba. A delegada Aracy Carmen Costa Vargas não tem participação no desvio do crack, mas foi indiciada em outros dois tipos de crimes. Quanto ao investigador Luciano de Oliveira Cruz, detido em outubro, ele não foi indiciado. Não existem provas do envolvimento dele nos crimes apurados. Em relação a Ernesto Aparecido de Lima, continua foragido. Há uma investigadora que também está entre os indiciados. Seu nome não foi revelado. A identidade de outros dois civis também não foi informada

Leia matéria completa no JM.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ex-superintendente da 13ª SDP não será indiciado, diz advogado


Ex-superintendente da 13ª Subdivisão Policial, o investigador Luciano de Oliveira Cruz não deverá ser indiciado pela Corregedoria da Polícia Civil, dentro do inquérito instaurado para apurar a responsabilidade pelo desvio de 15 quilos de crack do cofre da unidade. A informação foi repassada ao DC na manhã deste sábado por um dos criminalistas que atua na defesa de Cruz, Antonio César Gasparetto. Para o advogado, não há materialidade para que o policial seja indiciado. Cruz foi colocado em liberdade no final da tarde desta sexta-feira, antes do término da sua prisão temporária, decretada pela Justiça Criminal de Ponta Grossa, e que se encerraria no dia 15. Os outros dois policiais civis presos pela Corregedoria, José Carlos Camargo Vargas e Roberto Mazur Giebeluka, a princípio, seguem sob custódia do Estado. Nesta quinta-feira o delegado da Corregedoria responsável pela investigação, Adilson Ricardo da Silva, esteve em Ponta Grossa para ouvir testemunhas e declarou ao DC que o inquérito será concluído dentro do prazo e que deve ter um desfecho nos próximos dias

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Três policiais civis são presos por desvio de crackpossível participação no fato está sendo analisada.


Três policiais civis que atuavam na 13ª Subdivisão Policial (SDP) foram presos ontem, em Ponta Grossa, acusados do desvio de 15 quilos de crack da delegacia. O ex-superintendente da 13ª SDP, investigador Luciano de Oliveira Cruz, e o investigador Roberto Gebeluka foram presos em suas casas, no início da manhã, por policiais da Corregedoria da Polícia Civil, de Curitiba. O ex-chefe da Seção de Furtos e Roubos, investigador José Carlos Vargas, se apresentou por volta do meio-dia. Os três foram conduzidos a uma cela especial na capital do Estado.

As prisões foram efetuadas em cumprimento a mandados de prisão temporária expedidos pela 2ª Vara Criminal de Ponta Grossa, onde tramita o processo envolvendo o furto da droga. A Corregedoria também fez buscas por uma quarta pessoa, que não é policial civil, mas ela não foi encontrada e é considerada foragida.

Em entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira, o delegado Adilson Ricardo da Silva, que comanda as investigações, informou que a apuração do crime revelou mais situações de desvio de conduta dos policiais. O delegado preferiu não citar os nomes ao detalhar as ações, mas deu a entender que em pelo menos dois casos José Carlos teria “plantado” droga para garantir a prisão em flagrante de duas pessoas: um bacharel em Direito e um apresentador de televisão.

Os policiais ficarão presos por 30 dias, prazo em que as investigações sobre o crime devem ser concluídas. Posteriormente, a prisão temporária poderá ser convertida em preventiva.

Parafina

Adilson relembrou que o crack foi desviado de um total de 21 quilos, apreendidos em 26 de julho do ano passado, pela Força Samurai, em Ponta Grossa. Segundo ele, o furto aconteceu em agosto de 2010, menos de um mês depois da apreensão. Os 15 quilos do entorpecente foram substituídos por parafina e, conforme a autoridade, vendidos por R$ 100 mil.

A denúncia anônima sobre o furto de crack foi feita no dia 6 de abril deste ano por José Carlos. “Quem delatou foi o próprio responsável pelo crime”, afirmou o delegado.

Segundo ele, o objetivo da denúncia era desestruturar a atual chefia da 13ª SDP, provocando um escândalo na cidade e, consequentemente, a queda da delegada-chefe Valéria Padovani de Souza. A informação sobre o desvio de droga foi repassada poucos meses após a mudança de gestão, ocorrida em meados de janeiro, com a mudança no governo estadual. “A troca é natural quando há alternância de administração. O que percebemos é que a administração anterior gostaria de continuar e que não houvesse remoção de policiais”, contou. De 2007 até o início deste ano, a 13ª SDP era comandada pela delegada Araci Carmem Costa Vargas, esposa de José Carlos.

Ministério Público

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, acompanha as investigações sobre o furto. Como ainda não recebeu o relatório da Corregedoria da Polícia Civil, o órgão preferiu não se manifestar a respeito das prisões.

Denúncia foi feita por um dos autores

O delegado Adilson Ricardo da Silva, da Corregedoria da Polícia Civil, destacou que a investigação começou no dia em que o Gaeco recebeu a denúncia. Na tarde do dia 6 de abril, três promotores públicos, acompanhados de policiais civis, foram ao depósito da 13ª SDP, onde ficam guardados as drogas apreendidas e outros objetos de crime.

“A pessoa que fez a delação anônima disse que a droga havia sido vendida pela atual administração a um traficante. Só que nós identificamos que quem fez a ligação foi um policial civil que havia sido transferido para Castro”, contou.

“A inspeção foi realizada e constatou-se visualmente e através do exame químico que 15 tabletes de crack haviam sido trocados por parafina”. O material, que havia sido envolto em bexigas assim como o crack apreendido pela Força Samurai, foi encaminhado para exames no Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística (IC). “Durante a inspeção, a pessoa que estava ao telefone foi dando as coordenadas, mostrando conhecer bem o local”. Segundo o delegado, enquanto um dos policiais falava com o Gaeco, outro conversava com alguém que estava dentro da delegacia.

Adilson destacou que o maior desafio dessa investigação foi descobrir quando aconteceu o furto. “Foi uma apuração complexa, minuciosa de crime de tráfico de drogas envolvendo policiais”, diz. “Há indícios fortíssimos de que a droga foi furtada em agosto do ano passado. Temos provas, testemunhas e informações de que houve contatos telefônicos na época”.

De acordo com o delegado, ainda não se sabe onde a droga foi parar. “Talvez tenha saído do Estado. O montante de dinheiro (R$ 100 mil da venda) chegou a ser visto na cidade”, revelou. (E.S.)

Corregedoria revela outras irregularidades



Durante a investigação sobre o sumiço do crack da 13ª SDP, a Corregedoria descobriu pelo menos mais duas irregularidades cometidas por José Carlos Vargas. Em vistoria no depósito, a polícia sentiu falta de 146 gramas de cocaína apreendidos de uma quantidade supostamente maior, em 2008.

A prisão em flagrante de um apresentador de televisão, realizada durante operação da Polícia Civil, também teria sido ilegal. “Ele foi preso em flagrante com mais de um quilo de cocaína, mas, pelo que verificamos, há suspeitas fortes de que o acusado estava com menor quantidade, que talvez nem renderia flagrante”, explicou o delegado Adilson Ricardo da Silva.

Outro caso envolveu um bacharel em Direito. O carro dele foi abordado na área central e, durante a primeira revista, nada foi encontrado. Segundo o delegado, José Carlos teria dirigido o carro logo depois, sozinho, e quando o veículo foi entregue na 13ª SDP, ele pediu para que fosse feita mais uma vistoria. Aí então foram encontrados 200 gramas de crack na caixa de fusível.

“Não sabemos o motivo para que essas drogas tenham sido ‘plantadas’, provavelmente devido a um incentivo financeiro ou externo”, conta Adilson.

Ele ressaltou ainda o clima existente dentro da delegacia na gestão passada. “É nítida a influência que o então chefe da Seção de Furtos e Roubos exercia. Os policiais tinham medo de retaliação”. (E.S.)

Evolução patrimonial é incompatível

O inquérito sobre o furto de crack ainda não foi concluído. “Há situações que vão ser apuradas pelo Ministério Público e pessoas que nem estão presas também estão sob investigação”, revelou o delegado Adilson Ricardo da Silva. Sobre a delegada Araci Carmem Costa Vargas, a autoridade informou que não foi pedida a prisão dela e que sua possível participação no fato está sendo analisada.

O que ele pretende sugerir ao MP é uma investigação acerca da evolução patrimonial de Araci e do seu marido, José Carlos Vargas. “Temos indicativos de evolução incompatível com a renda do casal”, comentou.

Adilson vai ainda propor à Polícia Civil mudanças em relação ao depósito das delegacias, em que ficam armazenados drogas e armamento. (E.S.)

Fonte: Diario dos Campos

A delegada chefe da 13ª SDP Araci Carmen Costa e José Carlos Vargas conferem o lançamento da marca.Publicado em: 23/09/2010


Polícia
Publicado em: 06/05/2011 - 06:00 | Atualizado em: 21/10/2011 - 10:27
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Edilene Santos
Fale com o repórter

EX-CHEFE Araci Carmem Costa Vargas é alvo de investigação sobre o sumiço de crack na 13ª SDP
A ex-chefe da 13ª Subdivisão Policial (SDP), Araci Carmem Costa Vargas, será transferida para Londrina, onde vai trabalhar na Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran). A informação foi confirmada ontem pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), para quem a mudança trata-se apenas uma “oxigenação” dentro da Polícia Civil. A decisão pela transferência de Araci, que estava lotada em Castro desde fevereiro, foi tomada durante reunião do Conselho da Polícia Civil. O investigador José Carlos Vargas, esposo de Araci, também irá para a cidade do Norte do Estado. O processo de transferência deve durar no mínimo uma semana.
Araci é alvo das investigações sobre o sumiço de 15 quilos de crack ocorrido dentro da 13ª SDP. “A investigação atinge tanto o período em que Araci estava no comando da delegacia quanto a época da Valéria [Padovani de Souza, atual chefe da SDP], uma vez que a droga que desapareceu foi apreendida em julho do ano passado e denúncia chegou no começo de abril. Todos os policiais que estavam trabalhando na unidade nesse período estão sendo investigados”, explicou o delegado Adilson Ricardo da Silva, da Corregedoria da Polícia Civil. Valéria assumiu a chefia em meados de janeiro.
Adilson garante que a transferência da delegada Araci nada tem a ver com a investigação da Corregedoria. “Essa mudança cabe a uma alçada superior. Eu não fiz pedido nesse sentido”, afirma.
Segundo o delegado, as investigações estão caminhando através de oitivas e meios periciais. “Não posso afirmar, de forma precisa, que foi fulano ou beltrano o responsável pelo crime. Nós ainda não temos uma autoria determinada. A grande questão é quando essa droga foi retirada”, revela.
De acordo com Adilson, ainda não é possível determinar um prazo para o fim da investigação. “Mas é um caso de prioridade dentro da Corregedoria e esperamos dar uma resposta rápida à sociedade, já que alguns meios de comunicação estão generalizando o caso e os policiais estão sendo motivo de chacota. O problema é quem fez isso”, comenta.

sábado, 15 de outubro de 2011

HISTÓRIA DE VIDA DE UM INOCENTE - E A JUSTIÇA FOI FEITA


HISTÓRIA DE VIDA – ACREDITE EM DEUS, PORQUE ACREDITEI NA JUSTIÇA E ME FERREI
Fiz uma denúncia para a segunda vara criminal e tenho um termo de declaração feito dia 23 de abril de 2009 onde compareci ao Promotor de Justiça. Este termo envolve uma pessoa da sociedade, onde não cometi nenhum crime, mas mesmo assim o delegado desta antiga gestão, para ajudar essa ilustre pessoa, a qual não citarei o nome, fizeram de tudo para me incriminar. Com muito medo dessas pessoas de poder acabei indo ao Ministério Público e relatei algumas coisas e o promotor enviou um ofício à Doutora Araci e nada foi feito. E depois na minha denúncia resolveram mandar um inquérito para a primeira vara, após tanta intimidação. Onde um delegado foi testemunha para proteger as pessoas de seus conhecimentos sociais e antes da denúncia, foram em minha casa sem nenhum documento ou intimação. E uma dessas pessoas que foram até minha residência está preso pela denúncia do sumiço do craque da 13ª. Com muito medo, tendo que criar uma filha sozinho, tive que acompanhar os policiais até suas salas, onde me encontrava coagido e onde tive a ideia de gravar a conversa em meu celular. No decorrer do meu processo, em que fizeram de tudo para me incriminar, apresentei à juíza da primeira vara criminal, onde corre meu processo, a gravação, onde tem a voz de um desses suspeitos que está preso e o outro que também foi até minha casa. Talvez esta gravação que está nos altos possa ajudar na investigação dessas pessoas, pois eu já fui condenado e recorri. Fica uma observação: MESMO VOCÊ SENDO INOCENTE, COMO EU SEMPRE FUI, MAS ACREDITEI NA JUSTIÇA E ESQUECI OS CORRUPTOS, COM TANTAS TESTEMUNHAS DA ANTIGA GESTÃO FUI CONDENADO E RECORRI. Só escrevi isso por causa do escândalo da 13ª, sou inocente e sempre serei, mesmo com a condenação, lutando contra tantos corruptos, a verdade nunca vinha à tona, mas agora pelo menos alguns estão presos.
PONTA GROSSA PR

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Policiais Civis são presos por desvio de 15 kg de crack



Três policiais foram presos pela Corregedoria Geral da Polícia nesta sexta-feira,14, acusados do desvio do crack da delegacia de Ponta Grossa.
A Justiça decretou a prisão temporária dos policiais Luciano de Oliveira Cruz, ex-Superintendente da 13ª SDP, Roberto Gebeluka, investigador e José Carlos Vargas, ex-chefe da Seção de Furtos e Roubos e esposo da ex-chefe da 13ª SPD, Araci Carmem Costa Vargas.
Ao todo, 15 kg de droga foi desviada em agosto de 2010 da 13ª SDP, um mês após a apreensão. A denúncia feita ao GAECO foi realizada no dia 06/04/2011 pelo próprio José Carlos Vargas. O objetivo da operação era uma armação para derrubar a atual administração da delegacia, delegada Valéria Padovani de Souza, e repassar à ex-chefe Araci Carmem Costa Vargas, esposa do José Carlos.
A droga desviada foi vendida por R$ 100 mil.
Mais informações .

Justiça decreta prisão de policiais em PG suspeitos do desvio do crack


investigador e José Carlos Vargas, ex-chefe da Seção de Furtos e Roubos




Gebeluka, investigador, foi preso nesta manhã
Polícia
Publicado em: 14/10/2011 - 12:07 | Atualizado em: 14/10/2011 - 23:22
ImprimirRSSEnviarCorrigirJustiça decreta prisão de policiais em PG suspeitos do desvio do crack

A Justiça decretou a prisão temporária de três policiais civis e de um homem suspeitos do desvio do crack da delegacia de Ponta Grossa. Dois investigadores foram presos na manhã desta sexta-feira, 14, pela Corregedoria Geral da Polícia Civil, em Ponta Grossa.
Os policiais são Luciano de Oliveira Cruz, ex-Superintendente da 13ª SDP, Roberto Gebeluka, investigador e José Carlos Vargas, ex-chefe da Seção de Furtos e Roubos e esposo da ex-chefe da 13ª SPD, Araci Carmem Costa Vargas.
Os dois investigadores já foram conduzidos ainda pela manhã para Curitiba. O terceiro policial não foi encontrado, porém seu advogado entrou em contato e afirmou que ele irá se apresentar nas próximas horas.
O outro homem suspeito de tráfico ainda não foi encontrado.
A prisão temporária tem a duração de 30 dias para a conclusão das investigações. Os policiais são suspeitos de terem desviado 15 kg de crack da 13ª SDP no ano passado.

sábado, 1 de outubro de 2011

Executivo veta isenção para o ITBI prefeito Pedro Wosgau Filho consta que a proposta de lei é ilegal e contrária ao interesse público

A matéria, de autoria do vereador George Luiz de Oliveira (PMN), determinava a isenção para todas as pessoas que fizessem a primeira compra de uma residência com auxílio de subsídios do programa federal Minha Casa Minha Vida. A justificativa do veto é a r


> No veto assinado pelo prefeito Pedro Wosgau Filho consta que a proposta de lei é ilegal e contrária ao interesse público

Foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial do Município o veto do Poder Executivo ao projeto de lei aprovado pela Câmara que previa a isenção do pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). A matéria, de autoria do vereador George Luiz de Oliveira (PMN), determinava a isenção para todas as pessoas que fizessem a primeira compra de uma residência com auxílio de subsídios do programa federal Minha Casa Minha Vida. A justificativa do veto é a renúncia de receita que a medida representa.
No veto assinado pelo prefeito Pedro Wosgau Filho (PSDB) consta que a proposta de lei é ilegal e contrária ao interesse público. Ilegal porque a legislação não permite que os vereadores promovam ações que interfiram no orçamento do Município, mesmo que seja para beneficiar uma parcela da população.

Leia a matéria na integra

Receita apreende R$ 340 mil em operaçãocontrabando no Shopping Popular

Policiais e servidores da Receita em Ponta Grossa fizeram ontem uma operação de combate ao contrabando no Shopping Popular. Cd’s, dvd’s, eletrônicos e até um carro foram apreendidos

A delegacia de Ponta Grossa da Receita Federal realizou operação de combate ao contrabando e descaminho no Shopping Popular, conhecido como Paraguaizinho, que fica no prolongamento do Parque Ambiental, no centro da cidade. Ao todo foram vistoriadas 19 bancas, que tiveram retidos 250 volumes de mercadorias, entre cd’s e dvd’s gravados, eletrônicos, artigos de informática, bebidas e outros produtos. Um veículo Ford Ranger também foi apreendido, transportando mercadorias irregulares. A avaliação preliminar é de que o valor de mercado do total apreendido, incluindo o veículo apreendidos, chegue a R$ 340 mil.
A operação aconteceu das 14h30 e seguiu até 16 horas. Trabalharam na operação 32 servidores da Receita, 30 policiais federais, demais polícias e pessoal de apoio. Ao todo foram 90 pessoas. Uma pessoa foi detida pela Polícia Federal por embaraço à fiscalização.
O Delegado da Receita Federal em Ponta Grossa, Gustavo Luis Horn, destacou o trabalho de inteligência realizado para o resultado da operação. "Em 2002 tivemos uma grande operação com todas as bancas vistoriadas ao mesmo tempo. Depois fizemos operações segmentadas em um número pequeno de lojas ou por produtos específicos sem o resultado esperado. Agora foi um trabalho muito bem planejado e o valor apreendido superou a nossa expectativa inicial que ficava nos R$ 250 mil”, reforça.
O objetivo da Receita é dar seguimento às operações no Shopping Popular e outros pontos da cidade. “A Receita sabe das dificuldades logísticas em megaoperações. Por isso optou-se por trabalho intenso de inteligência e pelas fiscalizações periódicas. Em breve, retornaremos”, adianta o chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho nos estados do Paraná e Santa Catarina, Sergio Antonio Lorente, responsável pelo trabalho de inteligência
dia 19

terça-feira, 27 de setembro de 2011

15 Kg de crack somem de dentro de delegacia



15 Kg de crack somem de dentro de delegacia

Publicado em 08/04/2011 | Ponta Grossa - Maria Gizele da Silva, da sucursal Fale conoscoComunicar errosRSSImprimirEnviar por emailReceba notícias pelo celularReceba boletinsAumentar letraDiminuir letraO Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Paraná e a Corregedoria da Polícia Civil investigam o desvio de 15 quilos de crack – de um total de 21,3 quilos apreendidos em março do ano passado – que estavam guardados em uma sala da 13.ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A droga teria sido substituída por parafina – substância branca usada principalmente para a fabricação de velas.

Após o recebimento da de­­núncia, promotores de Ponta Grossa e o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, foram à delegacia na tarde da última quarta-feira. Segundo a delegada da 13.ª Subdivisão Policial, Valéria Padovani, parte do material suspeito foi coletada e encaminhada para perícia. “A olho nu não é possível dizer qual é a substância. Eu repassei a denúncia à Corre­­gedoria e agora cabe a eles o trabalho de investigação”, informou a delegada.

Batisti acrescentou que a investigação vai apontar quem é o responsável ou os responsáveis pelo desvio e qual foi a destinação da droga. “É um fato gravíssimo e os responsáveis vão responder a processo penal por tráfico de drogas, possivelmente”, adiantou.

A Secretaria Estadual de Se­­gurança Pública não deu uma informação oficial. A Corre­­gedoria afirmou que não tem uma posição oficial sobre o assunto.

Apreensão

O crack foi apreendido em 11 de março do ano passado na BR-376. A droga estava escondida na lateral de um veículo Audi que vinha de Foz do Iguaçu e foi parado em uma bar­­reira policial após denúncias anônimas feitas à Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). Dois homens foram presos na ocasião. Os 21,3 quilos da droga seriam suficientes para confeccionar 110 mil pedras de crack.

A delegada de Ponta Grossa confirmou que a droga apreendida pela polícia de toda a região fica armazenada em uma sala especial da subdivisão até que seja dada autorização judicial para a incineração. Nes­­se caso, segundo Valéria, há um pedido de incineração feito em outubro do ano passado, mas que ainda aguarda a resposta da Jus­­tiça. Ela não informou a quan­­­tidade de droga armazenada na delegacia.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Excluídos’ dizem ser contra as 23 cadeiras

Excluídos’ dizem ser contra as 23 cadeiras
Vereadores que ficaram de fora em uma ‘hipotética’ Câmara com 23 vagas em 2008 não querem aumento
Com toda uma discussão envolvendo o aumento ou não no número de vereadores em Ponta Grossa, um levantamento feito com base nas eleições de 2008 aponta a relação dos parlamentares que teriam o seu lugar na Casa de Leis se as 23 vagas já estivessem valendo no último pleito. Os beneficiados seriam Baixinho, Pastor Moisés, Rogério Mioduski, Xexinho, Davi, Mingo Menezes, Cenoura e Delmar Pimentel. Cabe agora a população avaliar as relações qualidade x quantidade e se mais vereadores representam efetivamente maior representatividade, já que a maior parte dos ‘excluídos’ se mostra contrário ao aumento de cadeiras.
Quem analisa o cenário político de uma maneira diferenciada e isenta como o jornalista Emerson Urizzi Cervi, doutor em Ciência Política e professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa, lamenta que essa discussão esteja acontecendo, pois mostra a fragilidade do poder legislativo em cumprir seu principal papel, que é o de representar a sociedade. “Quando segmentos da própria sociedade se organizam para defender que não é preciso mais vereadores na Câmara é um sintoma que o legislativo não tem cumprido seu papel a contento. Parte dessa responsabilidade é dos próprios vereadores, que historicamente se apropriam do bem público para fazer política clientelista, personalizando as relações com os eleitores e enfraquecendo o papel da instituição”.
Contudo, ele aponta que existe também a ‘parcela de culpa’ da sociedade organizada que prefere se manifestar contra o aumento no número de vereadores ao invés de cobrar uma atuação mais institucionalizada do legislativo. “O resultado é que a câmara deixa de cumprir o seu papel de fiscalizar o executivo e propor leis como resultado de debates públicos. Nem uma coisa, nem outra se faz no legislativo de Ponta Grossa há muito tempo. E é isso que explica a contrariedade da sociedade em relação ao número de vagas”.

Na avaliação do analista político, para melhorar de fato a imagem do legislativo é preciso pensar na qualidade dos serviços prestados e não na quantidade de vereadores. “Por qualidade dos serviços prestados entendo a diversidade na representação social entre os vereadores (que pode existir em um número pequeno e estar ausente em uma câmara com muitos vereadores) e a responsabilidade de agir institucionalmente como membro do poder legislativo e não apenas visando atender os interesses e projetos de carreira política pessoal”, finaliza Cervi.


Trabalho precisa ser analisado, diz Conselho

Para o porta-voz do Conselho de Entidades, Luiz Eduardo Pilatti Rosas, para se avaliar a qualidade de um vereador ou de um candidato é preciso analisar o que ele já fez pela comunidade, o seu trabalho social e se ele tem a ‘ficha limpa’.
“Acho que ver o que ele já fez é um bom indicativo. Mas acredito também que sem cercear o direito de ninguém, fica difícil uma pessoa com pouco estudo, por exemplo, estar na Câmara. Ela terá toda a assessoria, mas terá mais dificuldade para a análise dos projetos. Pois acredito que se o voto não for consciente, os reflexos aparecem logo depois com todos os problemas que já estamos acostumados a ver”, analisa.


Quem entrou na eleição de 2008
Dr. Zeca Raad
George
Dr. Pascoal
Mauricio Silva
Ana Maria
Mainardes
Laco
Schirlo
Valtão
Julio Küller
Alisson Zampieri
Edilson Fogaça
Doutor Enoc
Alina Almeida Cesar
Alessandro

Quem entraria com o ‘hipotético’ aumento
Baixinho
Pastor Moisés
Mioduski
Xexinho
David
Mingo
Cenoura
Delmar Pimentel


Os mais votados em 2008
Candidato votos coeficiente
Dr. Zeca (PSDB) 6054 3.56
George (PMN) 4215 2.48
Dr. Pascoal (PMDB) 4175 2.45
Mauricio Silva (PSB) 3510 2.06
Ana Maria (PT) 3437 2.02
Mainardes (DEM) 3323 1.95
Laco (PRP) 3285 1.93
Schirlo (PSB) 3102 1.82
Valtão (DEM) 3102 1.82
Julio Küller (PPS) 3090 1.82
Alysson Zampieri (PPS) 3020 1.77
Edilson Fogaça (PTN) 2416 1.42
Doutor Enoc (PTN) 2310 1.36
Alina (PMDB) 2239 1.32
Alessandro (PSDB) 2206 1.3
Delmar Pimentel (PDT) 3454 2.03
Mioduski (PP) 2840 1.67
Baixinho (PSB) 2404 1.41
Mingo Menezes (DEM) 2261 1.33
Xexinho (PSDB) 2171 1.28
Davi (PMDB) 2130 1.25
Eliel Polini (PSB) 1980 1.16
Noel (PR) 1972 1.16
Leovanir (PPS) 1938 1.14
Pastor Moisés Faria (PTN) 1933 1.14
Laroca (PDT) 1847 1.08
Pastor Luiz Bertoldo (PRB) 1770 1.04
Altair Nunes Taíco (PTN) 1741 1.02
Florenal (PTN) 1681 0.99
Dr. Messias (PDT) 1641 0.96
Contabilista Romualdo (PSB) 1560 0.92
Lopatiuk (PSB) 1556 0.91
Marcos Roth (PTN) 1531 0.9
Nilson Neves - Zico (PTN) 1507 0.89
Prof. Goiaba (PMDB) 1448 0.85
Dr. Ailton (DEM) 1442 0.85
Paulo Cenoura ( PT) 1441 0.85
Doutor Alexandre (PTN) 1321 0.78

Votos em 2008 por coligação
Partido votos coeficiente

PHS/PSB 21868 12.85
PTN/PSC/PSDC/PRTB/PTC/PT do B 21488 12.62
PP/PPS 19265 11.32
PSDB 18383 10.8
PMDB 17220 10.12
PSL/DEM 16177 9.5
PC do B/PT 15521 9.12
PDT/PMN 14831 8.71
PTB/PRP 12116 7.12
PR/PRB 6109 3.59
PV 4770 2.8
PSOL/PCB 2492 1.46


ENQUETE
Você é a favor das 23 cadeiras na Câmara de PG?

Não
Baixinho
Sou contra. Na verdade sou a favor que aqueles que estão trabalhem. Tem de ficar em 15 mesmo, pois agora depois da eleição não vejo ninguém nos bairros da cidade.


Sim
Cenoura
Inicialmente eu achava que 15 estava bom, mas fui voto vencido na discussão do partido. Agora devo seguir a deliberação partidária que é a favor da maior representatividade.


Sim
David
Sou a favor dos 23 vereadores em Ponta Grossa. Acredito que é preciso ter maior representatividade. E tendo mais representantes teremos mais representação.


Sim
Delmar Pimentel
Sou a favor da representação desde que não haja um custo elevado. A sociedade que representa Ponta Grossa tem de tentar proteger o desenvolvimento da cidade.


INDEFINIDO
Mingo
Eu particularmente fico com os 15 vereadores, mas tem a decisão também do partido, Agora com essa discussão na cidade acredito que seja importante ouvir a opinião da população.


Não
Mioduski
Já perdi duas vezes com 15 vereadores e apesar de que com esse número só se elegem médicos e quem tem dinheiro. E mesmo assim sou favor de que fiquem só os 15 mesmo.


Não
Pastor Moisés
Com o trabalho que estou na Câmara, os 15 são mais do que o suficiente. A cidade cresceu e até caberia mais, mas nesse momento o que mais precisamos é de trabalho.


Não
Xexinho
Sou contra os 23. Já fui vereador com 21 e não vi diferença. Esse número de 15 é suficiente, pois acredito que seja mais importante investir dinheiro em segurança e em saúde.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Entidades vão tentar derrubar aumento de vereadores 2013


Os vereadores de Ponta Grossa, a 115 km de Curitiba, votaram e aprovaram o aumento de oito cadeiras na Câmara Municipal do município nesta segunda-feira (25). Na próxima eleição, serão 23 vereadores e não mais apenas 15.

A votação, que não estava na ordem do dia, foi aprovada em segunda discussão por 11 votos contra quatro. A maioria dos vereadores não alteraram a posição deles em relação a primeira votação, que foi há duas semanas. Apenas a vereadora Alina de Almedia Cesar, que disse ter se confundido com outro projeto, desta vez, votou a favor da proposta, diferentemente da primeira discussão.

“Votei pensando que era o projeto 01 da emenda da Lei Orgânica (...)”, afirmou a vereadora que não pode alterar o voto.

A estudante Lorena Abrami acompanhava à sessão e comentou a falta de atenção. “Deixa muito claro que nem mesmo os vereadores têm noção do que eles estão fazendo aqui”, afirmou.

Depois da sessão, o presidente da Câmara Municipal, Maurício da Silva, se reuniu com o Conselho de Entidades para discutir quanto vai custar aos cofres públicos os oito novos vereadores. De acordo com o Conselho, seriam R$ 1,8 milhão por ano. O presidente discordou e disse que pretende apresentar um novo cálculo no próximo encontro




O Conselho de Entidades inicia na próxima semana a coleta de assinaturas visando à apresentação de um projeto de iniciativa popular para reverter o aumento no número de vereadores a partir da próxima legislatura. Para que isso aconteça, é necessária a adesão de aproximadamente 10,5 mil eleitores.

A ideia do projeto de iniciativa popular foi aprovada em reunião do Conselho de Entidades realizada na noite de ontem. O objetivo principal é revogar a lei aprovada em abril deste ano, que elevou de 15 para 23 o número de vereadores a partir de 2013. Além disso, será proposto também que o orçamento da Câmara Municipal seja limitado em 2% da receita corrente do Município, ao invés dos 5% atuais.

Hoje pela manhã, representantes de diversos segmentos estiveram na Câmara Municipal, falando sobre a proposta ao presidente Maurício Silva (PSB). Ele disse que a iniciativa é legítima e assegurou seu trâmite normal caso o projeto venha a ser protocolado

ACIDENTE Um ônibus bateu em vários carros, na Rua Rio de Janeiro


ACIDENTE Um ônibus bateu em vários carros, na Rua Rio de Janeiro, e só parou após ser praticamente ‘fechado’ por outro veículo. Segundo o motorista, “foi um erro de cálculo”. O flagra é da equipe do DC.
26.082011 diario dos campos

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), João Carlos Gomes, é o mais novo reforço do PSDB



TUCANO João Carlos, Richa, Wosgrau e Plauto durante reunião em Curitiba, onde foi oficializada a filiação




O reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), João Carlos Gomes, é o mais novo reforço do PSDB para a disputa das eleições do ano que vem. A assinatura da ficha de filiação aconteceu no final da tarde de ontem em Curitiba, na presença do governador Beto Richa, presidente estadual do partido. Mais do que apenas fazer parte da legenda, João Carlos chega com a disposição de disputar a Prefeitura em 2012.

Segundo o reitor, o convite para se filiar ao PSDB partiu do prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB), que acompanhou a reunião de ontem, juntamente com o deputado estadual Plauto Miró Guimarães (DEM). “Aceitei o convite para estar ao lado do prefeito Wosgrau e do governador Beto Richa, colocando meu nome à disposição para participar do processo eleitoral no ano que vem”, afirmou.

Nos últimos meses, o nome de João Carlos vinha ganhando corpo entre os possíveis candidatos à sucessão municipal no ano que vem. Por enquanto ele evita falar enfaticamente como pré-candidato, mas garante que a disposição de concorrer existe. “Meu nome seria mais um dentro do PSDB. O partido tem bons nomes e outras pessoas com boas condições de disputar a Prefeitura. Se for a vontade da executiva municipal e do grupo político, estarei à disposição”, assegura.

Apontado como um dos responsáveis pela ida do reitor ao PSDB, o prefeito Wosgrau, também presidente municipal da legenda, não poupa elogios ao novo correligionário. “O João sempre foi meu amigo, um companheiro, uma pessoa trabalhadora, que tem feito um belo trabalho à frente da universidade. É uma pessoa que vai somar muito para o nosso partido”, avaliou. Quanto à possibilidade de João Carlos ser o nome tucano para a Prefeitura, o prefeito desconversa. “Ainda é muito cedo para qualquer posicionamento. O importante é que ele está conosco, à disposição para futuras composições”.

João Carlos estava no PDT e, além do PSDB, tinha um convite para se filiar ao PMDB. Em seu terceiro mandato como reitor da UEPG, já participou de uma eleição, em 1994. Na oportunidade, ele concorreu a uma cadeira de deputado estadual e fez 10.637 votos. Com sua chegada, o PSDB ganha um nome em condições de concorrer à sucessão de Wosgrau. Até então, o deputado Plauto Miró Guimarães era apontado como o pré-candidato do grupo à Prefeitura

REGRAS Carros fortes não poderão parar em fila dupla



REGRAS Carros fortes não poderão parar em fila dupla




Um projeto de lei aprovado ontem na Câmara Municipal pretende solucionar, ou pelo menos amenizar os problemas provocados por carros de transportes de valores no trânsito de Ponta Grossa. A proposta, de autoria do vereador Júlio Küller (PPS), disciplina a parada desses veículos, proibindo-os de estacionar em fila dupla. Pelo projeto, deverão ser demarcados espaços para estacionamento em frente às agências bancárias e outros estabelecimentos comerciais.

De acordo com o projeto, fica proibida a parada de carros fortes em fila dupla nas vias públicas. Agências bancárias, shopping centers, supermercados e centros comerciais que não contarem com estacionamento próprio deverão demarcar área exclusiva para o carro forte. “É um projeto que corrige as injustiças cometidas por esses carros fortes. É uma prerrogativa particular que prejudica o contribuinte”, argumenta o autor da proposta.

Vereadores citaram alguns pontos críticos, como as ruas Balduíno Taques, Vicente Machado e Francisco Ribas, onde o tráfego é intenso durante os horários de pico. Uma das sugestões apontadas foi obrigar as agências bancárias a manter espaços internos específicos para a carga e descarga de valores. “A exigência de um estacionamento interno seria o ideal, garantindo também maior segurança na via pública”, observou Valfredo Laco Dzázio (PRP).

Inicialmente, a proposta estabelece que a exigência passará a valer em um prazo de 90 dias após a publicação da lei. No entanto, os parlamentares deverão estudar a redução desse prazo. “É uma questão emergencial. Teria de valer imediatamente após a aprovação da lei, senão a Autarquia Municipal de Trânsito vai receber pressão por parte dos bancos”, diz Pascoal Adura (PMDB).

VEREADOR (PSDB) lembrou que já existe uma lei de sua autoria, que exige a demarcação de vagas para carros fortes e portadores de deficiência em frente às agências bancárias. “Essa lei não é cumprida até hoje. Precisamos fazer com que o Executivo faça valer essa nova lei”, sustenta.

domingo, 14 de agosto de 2011

Carro bate de frente em ônibus no viaduto


Quatro militares do Exército ficaram feridos, dois em estado grave, em um acidente na noite de quinta-feira, em Ponta Grossa. Eles ocupavam um carro que bateu de frente num ônibus e, depois, em uma mureta de proteção. O acidente aconteceu sobre o Viaduto do Santa Paula e gerou um grande congestionamento nos dois sentidos.

Um dos passageiros ficou preso entre as ferragens e teve de ser retirado pelos bombeiros. Equipes do Siate e do Samu prestaram atendimento, ainda no local, ao motorista do Voyage, identificado como Lucas Ricardo Wortik Machado, e aos passageiros, Rodrigo Prybycz, 18 anos, André Luiz do Amaral, 19, e Rafael Igor Santos, 19. Lucas e Rafael sofreram fratura no fêmur.

Enéas Augusto Tullio, 40, motorista do ônibus, disse que o acidente foi resultado da imprudência do condutor do carro. O coletivo seguia no sentido centro-bairro e, por sorte, estava vazio. “Eu estava indo buscar alunos no Cara-cará. O carro ultrapassava o bitrem quando aconteceu o acidente. O veículo estava muito rápido, acredito que a uns 100 quilômetros por hora”, disse.

O motorista do caminhão, André Cunha, confirmou que o Voyage estava em alta velocidade. “Eu fiz o retorno e entrei na pista porque não vinha nenhum carro do sentido bairro. De repente, só vi um vulto passando e batendo no ônibus. Sorte que consegui frear e acabei não me envolvendo”, contou.

O Voyage ficou totalmente destruído. O carro, o ônibus e o bitrem permaneceram no local do acidente por mais de uma hora. A Polícia Militar foi acionada para controlar o trânsito e registrar o acidente. (E.S.)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CRIME Jonathan Trevisan Júnior, delegado da PF em Ponta Grossa, apontou ações desenvolvida

CRIME Jonathan Trevisan Júnior, delegado da PF em Ponta Grossa, apontou ações desenvolvida


Com pouco mais de um ano de funcionamento, a delegacia da Polícia Federal de Ponta Grossa espera pelo aumento de seu efetivo para poder aprimorar os trabalhos na região. A informação é do delegado responsável, Jonathan Trevisan Júnior, em documento encaminhado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Segurança Pública. Jonathan era esperado para depor na tarde de ontem, mas, alegando motivos de operacionalidade, não pôde comparecer à Câmara Municipal.

A comissão havia encaminhado ao delegado uma lista com lista com sete questionamentos, relacionados à estrutura e atuação da PF na cidade. Apesar de não poder prestar depoimento, Jonathan entregou aos vereadores um documento contendo as informações solicitadas. Algumas perguntas não puderam ser respondidas, como àquelas sobre número de efetivo, armamento, viaturas, policiais e servidores administrativos. De acordo com ele, não cabe a divulgação pública desses dados.

“O que posso afirmar é que o efetivo é aquém do necessário para fazer frente a todas as atribuições de uma delegacia da Polícia Federal cuja circunscrição abrange, além de Ponta Grossa, outros 20 municípios dos Campos Gerais”, afirma Jonathan. Ainda assim, ele garante que a delegacia tem um efetivo melhor do que delegacias com mais tempo de atividade, como Cascavel e Guarapuava. “Estamos gestionando junto aos superiores hierárquicos o aumento do efetivo da unidade, o que porém ocorrerá somente ocorrerá após novo concurso e consequentes remoções”, informa.

Questionado sobre o combate ao tráfico de drogas, Jonathan relata que, por se tratar de uma delegacia em estruturação, não foram realizadas operações, apenas algumas ações e flagrantes. Além disso, a corporação tem atuado em questões como crimes eleitorais, de contrabando e descaminho, e contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Neste último caso, a atribuição é específica da Polícia Federal, não podendo ser delegada à Polícia Civil.

A CPI também perguntou ao delegado sobre a atuação nas chamadas “cracolândias”, concentrações de tráfico e consumo de crack. Na opinião de Jonathan, essas áreas são um problema maior de saúde pública que policial. “Em que pese ditas ‘cracolândias’ não serem objeto de atuação da Polícia Federal, entendo que a desarticulação das mesmas depende de programas sociais acessíveis para recuperação de usuários e urbanização e revitalizações de áreas, de forma a atrair a população, contando também com policiamento efetivo”, avalia. Apesar de responder aos questionamentos, o delegado ainda poderá ser chamado para falar à comissão.

Júri condena casal a 14 anos por morte de Enedina


O sócio da rede de Farmácias Monteiro, Quintino Monteiro, e a companheira dele, Juliana Barczc, foram condenados pela Justiça pelo assassinato de Enedina Monteiro, ex-esposa de Quintino e também sócia das drogarias. O julgamento no Fórum Estadual de Ponta Grossa começou na manhã de quarta-feira terminou ontem, no fim da tarde. O outro réu, Marcelo Aparecido de Carvalho, acabou absolvido pelos jurados.

A sentença foi lida pela juíza Alessandra Pimentel Munhoz do Amaral às 17h45. Quintino e Juliana foram condenados, cada um, à pena de 14 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. O Conselho de Sentença entendeu que o casal cometeu o homicídio qualificado por motivo fútil e com a vítima de surpresa. Por outro lado, os jurados acreditaram que Marcelo não teve participação efetiva no crime.

O casal saiu algemado da sala do Tribunal do Júri e seguiu dentro do camburão da Polícia Militar para a Cadeia Pública Hildebrando de Souza, onde está preso já desde novembro do ano passado. Com a conclusão da sentença, eles deverão cumprir a pena por pelo menos cinco anos. Três testemunhas de defesa se contradisseram e também receberam voz de prisão pelo crime de falso testemunho. Este delito será investigado pela Polícia Civil.

O advogado de Quintino e Juliana, Edson Stadler, disse que vai entrar com recurso de apelação, pedindo a anulação do julgamento. “Houve manifestação do Ministério Público e do assistente de acusação em disposições que a lei não permite”, afirmou. “Os jurados não tiveram a nítida impressão dos fatos devido às interferências”, completou Stadler.

Por outro lado, o assistente de acusação – advogado contratado pela família de Enedina –, Cláudio César Alves da Costa, considerou o resultado “excelente”. “Acredito que os réus foram julgados dentro das provas. A pena foi pouca, mas eles são réus primários”, comentou. Mesmo com a absolvição de Marcelo, Cláudio considerou justa a sentença. “Nós pedimos a condenação dele mas com menor importância”.

O advogado da família destacou que, durante o julgamento, a defesa do casal teria tentado “mudar o rumo das provas, trazendo um fato novo, o de que outra pessoa teria sido a mandante do crime”. De acordo com Cláudio, ficou provado que Juliana atirou contra a vítima de dentro do carro e que Quintino deu fuga.

Parentes e amigos de Enedina também gostaram da sentença. “Ficamos satisfeitos com o resultado que obtivemos, principalmente porque tivemos uma resposta da Justiça, mas, infelizmente, nada vai trazê-la de volta”, disse Nair Monteiro, irmã da professora.

Para os advogados de Marcelo, o resultado foi melhor do que o esperado, pois ele acabou absolvido. “A Justiça foi feita, pois ele não participou do crime, foi, sim, induzido a ir ao local, não pôde impedir e ainda foi obrigado a ficar quieto”, afirmou Wilson Ribeiro Junior, que atuou na defesa junto com Fernando Madureira. “O Marcelo foi peça fundamental para desvendar os autores do assassinato”, concluiu.

O crime

Enedina era ex-esposa de Quintino e sócia dele em uma rede de farmácias. Ela foi morta com três tiros, em julho do ano passado, quando chegava em casa, no Bairro Oficinas. Quintino e Juliana contrataram Marcelo e outro homem para executar a professora. Esta outra pessoa titubeou, mas os três foram ao local. Juliana pegou o revólver da mão de Marcelo e efetuou os disparos. Quintino ajudou na fuga.

Enedina foi morta porque movia uma separação litigiosa contra o empresário. Juliana e Quintino, no entanto, não queriam a divisão do patrimônio.

sábado, 9 de julho de 2011

8 jul. 2011 – O julgamento foi presidido pela juíza Letícia Lustosa e durou cerca ... deve ser transferido para a Penitenciária Estadual de Ponta Gros


Justiça condena assaltante que atentou contra policial
O Tribunal do Júri do condenou a 13 anos e oito meses de prisão Carlos Alberto Gonçalves Lemes, acusado de roubo, porte ilegal de arma de fogo e ainda de tentativa de assassinato contra um policial civil, lotado na 13ª Subdivisão Policial (SDP). Os crimes aconteceram em outubro de 2008 e o réu foi julgado nesta quarta-feira, no Fórum Estadual de Ponta Grossa. O julgamento foi presidido pela juíza Letícia Lustosa e durou cerca de nove horas.

Carlos é considerado líder de uma quadrilha de ladrões de cargas e veículos. Ele e mais três integrantes do bando foram presos após o assalto a uma revendedora de veículos na cidade. A quadrilha manteve o proprietário e sua família trancados no banheiro da casa, onde foram agredidos e ameaçados por algumas horas. O filho do empresário, na época com sete anos, foi ameaçado de morte. O investigador Antônio Bressani (vítima da tentativa de homicídio) relembra que os criminosos chegaram a ameaçar atear fogo na moradia. Os bandidos roubaram dinheiro, objetos e celulares. Na época, a quadrilha teria praticado outros roubos na região.

Dois dias depois, operação conjunta das Polícias Civil e Militar, com o apoio das vítimas, conseguiu montar uma armadilha para Carlos em um posto de combustíveis, na BR-376. A abordagem policial contou com perseguição e troca de tiros. O líder da quadrilha foi baleado no joelho e preso, junto com os demais comparsas. Antes, usando um revólver calibre .38, ele atirou três vezes contra o policial Antônio Bressani, mas não o acertou.

Carlos Alberto está preso na Cadeia Pública Hildebrando de Souza e deve ser transferido para a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa. Outro integrante da quadrilha já foi condenado pelo roubo.

O advogado de Carlos, Zaque Machado, informou ontem que está aguardando o posicionamento da família do réu para decidir se vai recorrer da decisão do júri ou não. Ele e a advogada Zélia Ferreira Bueno apresentaram a tese da negativa de autoria, que não convenceu os jurados. O acusado já responde a outro processo por homicídio, crime cometido no Rondonópolis (MT).

Ponta Grossa registra queda de 29% nos homicídios

Polícia Civil contesta números divulgados pela PM


A 13ª Subdivisão Policial (SDP) contestou o aumento no número de arrombamentos (furtos qualificados) registrado pelo 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM). A estatística – divulgada em reportagem do Diário dos Campos, publicada no domingo passado – mostra um aumento de 43,6% desse tipo de crime em Ponta Grossa nos cinco primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Levantamento feito pela Polícia Civil aponta, ao contrário, que o índice de furtos qualificados teve uma redução em 2011. Segundo o delegado Maurício Souza da Luz, entre janeiro e maio de 2010 foram contabilizados 1.418 arrombamentos, enquanto que, no mesmo período de 2011, o número caiu para 1.188. “Houve uma redução de 16,2%”, destaca, lembrando que esses dados são referentes aos registrados pela PM e Civil somados.

Ele não soube justificar o que pode ter diferenciado os números. Somente a Polícia Militar registrou 892 furtos qualificados entre janeiro e maio enquanto nos primeiros cinco meses de 2010 foram contabilizados 621. “Talvez em 2010, a PM vinha orientando a vítima a procurar a delegacia, sem registrar o boletim, e, agora, esteja registrando”, supõe o delegado da Seção de Furtos e Roubos. “Agora a PM tem realizado os boletins de ocorrência no local”, completa. (E.S.)


O índice de homicídios teve uma redução de 29% no primeiro semestre, em Ponta Grossa, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados divulgados ontem pela 13ª Subdivisão Policial (SDP), 28 pessoas foram assassinadas na cidade entre janeiro e junho deste ano, oito a menos que no mesmo período do ano passado.

Conforme o levantamento, 13 crimes foram cometidos com o uso de arma de fogo, outros nove com arma branca (faca, facão, objeto perfurante) e seis por agressão. Do total de homicídios, 14 tiveram envolvimento com o tráfico de drogas e outros cinco casos envolveram menores.

Os dados sobre a criminalidade apresentados na tarde desta sexta-feira, em entrevista coletiva, mostram ainda a violência por bairros. Os dados apontam o Bairro Nova Rússia como o mais violento de Ponta Grossa. Nesta região, aconteceram oito homicídios em 2011. O Jardim Carvalho aparece em segundo lugar, com quatro mortes. Em Uvaranas, ocorreram três homicídios; nos Bairros Boa Vista, Contorno e Centro, dois cada um. O restante dos assassinatos foi registrado no Núcleo Santa Paula, Ronda, Olarias e na área rural.

Os homicídios sempre merecem atenção especial da polícia, destaca a delegada-chefe da 13ª SDP, Valéria Padovani de Souza. “Apuramos permanente os crimes para fazer com que sejam esclarecidos e temos descoberto os autores dos assassinatos e os prendido”, afirmou. O índice de elucidação dos homicídios está na casa dos 80%.

Outros crimes

Ainda conforme a estatística apresentada pela chefia da 13ª SDP, os furtos simples diminuíram 30%; os furtos qualificados (arrombamentos), 19% e os roubos, 15%.

Valéria explica que a estatística foi baseada nos boletins de ocorrência unificados. “Ela congrega dados de todas as forças de segurança: Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual e Guarda Municipal”, afirma.

De acordo com a autoridade policial, a expectativa é de que os índices de criminalidade diminuam ainda mais. “Esses números estão colocados em nosso mapa da violência. A partir dele, estamos verificando as regiões mais violentas, os horários e o perfil das vítimas para intensificarmos o policiamento nesses locais e horários”, contou. O mapa é atualizado pelo Serviço de Inteligência da 13ª SDP.

Para Valéria, hoje o delito que mais preocupa a polícia são os furtos. “E agora estamos nos aproximando do período de férias de inverno, então a tendência é aumentar o número de arrombamentos. Por isso, já estamos intensificando as operações neste mês a fim de preveni-los”, garante.

A autoridade policial destaca que roubos e furtos, em sua maioria, estão relacionados com o tráfico de drogas. “O combate ao tráfico de drogas precisa de ação preventiva, por isso é de fundamental importância que as pessoas liguem, denunciem”.

Também participaram da entrevista coletiva os delegados Leonardo Carneiro, Maurício Souza da Luz e Tânia Maria Sviercoski.

sábado, 2 de julho de 2011

Lei que altera Código Penal entra em vigor na 2ª feira


profundas mudanças no âmbito do sistema prisional devem ocorrer a partir de segunda-feira, quando entra em vigor a Lei 12.403/11, que altera o Código de Processo Penal. A matéria foi sancionada em maio pela presidenta Dilma Rousseff e amplia o leque de crimes cujos suspeitos podem ser libertados através do pagamento de fiança, além de estabelecer medidas cautelares.

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) / Subseção Ponta Grossa, Luís Alberto Kubaski, apesar da polêmica gerada em torno das alterações determinadas pela nova lei, seu reflexo só poderá ser sentido na sociedade a médio ou longo prazo. “Vamos ver as consequências no futuro. Toda lei precisa de um tempo para ser assimilada e adaptada”, explica. De acordo com ele, as mudanças propostas pela legislação não devem gerar impunidade. “O que vai mudar, é que mais réus vão responder ao processo em liberdade”, afirma.

Pela nova lei, poderão ser soltas sob pagamento de fiança as pessoas detidas em flagrante, pela primeira vez, por crimes como furto simples, porte ou posse ilegal de arma de fogo, receptação, apropriação indébita, lesão corporal e homicídio culposo (seja no trânsito ou não) e outros, cuja pena seja menor que quatro anos de prisão. Nesses casos, o delegado poderá arbitrar fiança e os suspeitos responderão ao inquérito em liberdade. Para delitos com pena superior a quatro anos e que não sejam considerados hediondos, como roubo, estelionato e homicídio doloso, também está previsto o pagamento de fiança, mas quem determinará o valor será o juiz. Para crimes hediondos e tráfico de drogas não caberá fiança, como já acontece atualmente.

O advogado Jairo Baluta acrescenta que as pessoas atualmente presas também poderão ser libertadas, caso seus processos encaixem-se nos benefícios previstos na lei. “Os advogados podem entrar com pedidos porque a aplicação da lei é imediata, independente do estágio do processo. Eu, por exemplo, já vou solicitar uma soltura, baseado na nova legislação, na terça-feira”, explicou.

Em entrevista recente, a delegada-chefe da 13ª Subdivisão Policial (SDP), Valéria Padovani de Souza, comentou que a lei poderá contribuir com a redução de presos nas cadeias. Ela destaca que as autoridades policiais têm formação jurídica e, por isso, o dever de avaliar os casos para arbitrar o valor da fiança. Os delegados terão autonomia para cobrar fiança de um a cem salários mínimos e os juízes, de dez a 200.

Medidas cautelares

Outra importante alteração prevista na nova lei é a possibilidade de aplicação de uma série de medidas cautelares, em vez da prisão preventiva, para garantir a aplicação da lei, preservar a investigação ou evitar a prática de novos crimes.

O juiz poderá determinar o comparecimento periódico em juízo ou a proibição de acesso a determinados lugares, de contato com pessoas específicas e de viagem. Outras possibilidades serão o recolhimento domiciliar à noite, a suspensão do exercício de função pública, a internação provisória, a fiança e a monitoração eletrônica.

A prisão preventiva só será admitida nos crimes dolosos com pena superior a quatro anos; caso o acusado já tenha sido condenado por outro crime doloso; ou ainda para proteger a vítima caso esta seja mulher, criança, adolescente, idoso, doente ou pessoa com deficiência.





Banco de mandados de prisão



A criação de um banco de mandados de prisão mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve ser votada na próxima sessão plenária, terça-feira. A medida está prevista na Lei 12.403/2011, que altera o Código de Processo Penal. De acordo com a nova legislação, o Conselho será responsável pela elaboração e manutenção do sistema, que deverá ser alimentado pelos juízes de todo o país. “Com um banco de dados, o CNJ poderá saber finalmente quantos mandados de prisão há no país”, afirma o conselheiro Walter Nunes da Silva Junior. De acordo com o conselheiro, atualmente existem apenas estimativas em relação à quantidade de mandados de prisão a serem cump

Acidente mata ex-deputado Djalma de Almeida César





FATAL Veículo que o ex-deputado conduzia capotou e bateu em uma árvore na BR-376





Um acidente automobilístico vitimou na manhã de ontem o ex-deputado federal Djalma de Almeida César. Aos 73 anos, ele tinha uma longa trajetória na vida pública. Além da passagem pela Câmara Federal, seu currículo incluiu mandatos como vereador, vice-prefeito, deputado estadual e trabalhos como secretário municipal e de Estado. Casado com a vereadora Alina de Almeida César (PMDB), ele era pai do atual secretário de Estado de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César.

O acidente aconteceu por volta das 8h20 na BR-376, próximo ao município de Palmeira. Djalma seguia sozinho para Curitiba, quando nas proximidades do quilômetro 548, após a praça de pedágio de Witmarsun, o veículo em que ele estava capotou o bateu em uma árvore. Chovia no momento do acidente. O ex-deputado faleceu na hora. O corpo estava sendo velado na Câmara Municipal e o sepultamento acontece às 16h30 de hoje no Cemitério Jardim Paraíso.

Natural de Piracicaba (SP), Djalma era graduado em Direito e História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Sua atuação política teve início ainda como estudante, na condição de líder universitário e fundador da União dos Estudantes Secundários de Ponta Grossa. Em 1977 se elegeu vereador em Ponta Grossa pela extinta Arena, cadeira que ocupou até 1983. Nesse mesmo ano, Djalma se elegeu deputado estadual pelo PMDB, o que fez com que atuasse na Assembleia Legislativa do Paraná até 1995, integrando a base de sustentação do governo José Richa. Ao todo, foi deputado estadual por três mandatos.

Em 1996 foi eleito vice-prefeito na chapa de Jocelito Canto, mas não chegou a assumir o cargo porque conquistou uma vaga na Câmara Federal. Como deputado federal, exerceu mandato até 1998. Djalma também ocupou o cargo de secretário de Estado do Trabalho e Ação Social em 1991 e 92, durante o primeiro governo de Roberto Requião. Na gestão passada, foi diretor presidente da Ambiental Paraná Florestas. Ultimamente, trabalhava como diretor comercial do Centro de Convenções de Curitiba.

Uma das últimas aparições públicas de Djalma aconteceu na quarta-feira, durante a visita que o governador Beto Richa (PSDB) fez ao Parque Estadual de Vila Velha. Djalma participou da solenidade e chegou a ser citado pelo filho Reinaldo em seu discurso. O secretário lembrou das visitas que fez ao Parque de Vila Velha, ainda na infância, e que foi com o pai que aprendeu a gostar de Ponta Grossa.



Richa declara luto oficial de três dias



O governador Beto Richa (PSDB) decretou luto oficial de três dias pela morte do ex-deputado Djalma de Almeida César. Ele era pai do secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César. “Recebi a notícia com profundo pesar. Djalma era uma excelente pessoa e marcou sua trajetória na vida pública pela integridade e a defesa dos interesses da coletividade e do Estado do Paraná em todas as funções que ocupou”, afirmou o governador.

O vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, também manifestou seu pesar pelo falecimento e solidariedade à família de Djalma de Almeida César. “Fica o nosso agradecimento pelo empenho, dedicação, pelos ideais pelos quais sempre lutou. Desejo que a família encontre o conforto nos ensinamentos e exemplos que Djalma deixou como pai, avô e homem público respeitado por todos”, afirmou.

O prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB), através de sua assessoria de comunicação, emitiu nota expressando “profundo pesar” pelo falecimento de Djalma. “O governo de Ponta Grossa presta suas condolências aos familiares e amigos deste ilustre homem que nos deixou um belíssimo exemplo de dedicação ao trabalho, principalmente, por Ponta Grossa”, diz o texto publicado na página da Prefeitura de Ponta Grossa.
A Assembleia Legislativa, onde Djalma exerceu três mandatos, também emitiu nota se declarando em luto pelo falecimento. No Legislativo estadual, ele presidiu importantes comissões como as de Constituição e Justiça, Orçamento e Segurança Pública, além de participar como membro efetivo em outras comissões permanentes da Casa, com destaque nas discussões da Constituinte Estadual. A nota lembra ainda que na sessão de interiorização da Assembleia em Ponta Grosa, realizada em maio, o ex-deputado foi homenageado “pela dedicação e empenho em defesa dos interesses do Paraná e do Brasil”. (A.G.)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Histórico pequeno anjo ponta grossa


www.pequenoanjopgpr.blogspot.com

sexta-feira, 13 de maio de 2011
Histórico
O Núcleo Promocional Pequeno Anjo inicia o funcionamento no próximo dia 28. A inauguração está agendada para as 10 horas. Quatro casas-lares serão entregues. No local, poderão ser atendidas crianças de 0 a 6 anos. Cerca de R$ 600 mil foram empregados nessa etapa.
“Conseguimos concluir a construção das quatro casas lares, mas ainda estamos trabalhando para a construção do prédio da administração”, explica a presidente do Pequeno Anjo, Angela Maria Skowron da Silva. A construção da entidade foi iniciada em 2006.
Angela explica que as crianças devem ocupar as casas-lares de acordo com a necessidade. “Temos capacidade para abrigar 40 crianças. De início, entretanto, vamos abrigar a metade por conta da obra do prédio da administração. São meninos e meninas, de 0 a 6 anos, que estarão assistidos até que ocorra a sua reintegração ao ambiente familiar ou o encaminhamento a uma família substituta, via adoção”, complementa.
A nova entidade deve colaborar para o melhor gerenciamento das demais instituições em funcionamento em Ponta Grossa. “Às vezes, as outras instituições ficam superlotadas. O Pequeno Anjo será mais uma opção. Serão novas vagas e possibilidade de dar condições ideais de desenvolvimento das crianças abrigadas no município”.
O atendimento no núcleo promocional será feito de forma multidisciplinar. “Assim como manda o Estatuto da Criança e do Adolescente, contaremos com psicólogo e assistente social. Será dado o respaldo necessário, como se a crianças estivesse numa família”. Paralelamente, trabalho será feito para reintegração. “O trabalho é sempre para que a criança abrigada retorne ao seio familiar”, completa.
Cerca de R$ 500 mil serão necessários para a construção do prédio da administração do Pequeno Anjo. “Estamos tentando liberar via Fundo da Criança e do Adolescente, mas com essa primeira etapa pronta, queremos agradecer. Cerca de 90% da obra devem-se à ajuda da comunidade, empresários e clubes de serviço”.

O Núcleo Assistencial Pequeno Anjo nasceu de uma parceria entre a APAM e a Vara da Infância e Juventude do Muncicípio de Ponta Grossa, com a finalidade de atender crianças de 0 a 6 anos, de ambos os sexos, vítimas de violência, abandonadas ou órfãs. Buscamos implementar no município uma entidade de abrigo provisório com capacidade para atender 40 crianças, que assegure berçário adequado, condições de acessibilidade para crianças portadoras de deficiência, espaço físico apropriado e atendimento interdisciplinar de profissionais e técnicos, visando garantir a proteção a criança e a convivência familiar. Na perspectiva de reduzir o tempo de abrigamento e garantir o direito à convivência familiar e comunitária, seja na modalidade de adoção, guarda ou retorno a família biológica.
Dr. Noeli Reback enfatiza que a ajuda da população permanece sendo necessária. “Temos a garantia de R$ 420 mil do governo do Estado para a construção da sede administrativa do Pequeno Anjo. Mas precisamos da ajuda da comunidade para que nos auxilie na manutenção e, ainda, que nos ajude a mobiliar as outras três casas”. Para saber como ajudar, basta ligar para (42) 3220-4960.

sábado, 30 de abril de 2011

OAB exige um basta aos escândalos na 13ª SDP


Delegadas Valéria e Araci, titular e ex-chefas, respectivamente, da 13ª SDP em confronto

Da Redação e Diário dos Campos
Foto: Divulgação

Estavam no cofre da 13ª Subdivisão Policial em Ponta Grossa 15 quilos de crack que misteriosamente desapareceram, o sumiço da droga deixa a ex-chefe da delegacia, Araci de Carmen Costa Vargas e a atual delegada chefa, Valéria Padovani, em lados opostos.

Araci garante que ao deixar o cargo no inicio de 2011 a droga estava lá, e portanto o sumiço não ocorreu em sua gestão. Já Valéria prefere aguardar o fim das investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Corregedoria Estadual da Polícia Civil para saber as circunstâncias em que o entorpecente foi trocado por parafina nas dependências da 13ª SDP.

Araci Carmen Costa, que hoje atua em Castro, diz estar tranqüila em relação às investigações por confiar plenamente em sua equipe. “Posso te garantir que isso não ocorreu durante minha gestão. Nenhum integrante da minha equipe está envolvido nisso”, enfatiza a delegada. Ela justifica sua posição baseada no Termo de Transmissão de Função, um documento composto por 249 laudas que contém a listagem de todos os equipamentos e material apreendido que foram repassados por ela para a atual delegada chefe, Valéria Padovani
Secretário de segurança pública do PR, Reinaldo de Almeida, não se posiciona sobre polêmicas e Corregedoria diz que delegados da região não podem investigar o crime

O presidente da OAM-PG, Luiz Alberto Kubaski, ressalta que afirmações da testemunha são graves
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A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Ponta Grossa (OAB-PG) cobra um posicionamento da Secretaria Estadual de Segurança Pública em relação aos recentes escândalos envolvendo a 13ª Subdivisão Policial (SDP). Após ter desaparecido 15 quilos de crack de dentro da delegacia, o delegado-adjunto da 13ª Subdivisão Policial, Leonardo Carneiro, é acusado de querer obter de modo ilegal a confissão de Ernesto Aparecido de Lima de que ele, a mando do policial civil José Carlos Vargas, teria furtado o entorpecente do interior da delegacia da cidade.Segundo o presidente da entidade, Luiz Alberto Kubaski, os membros da OAB estão preocupados com os recentes problemas que envolvem a delegacia. “Até janeiro não tínhamos problema algum na 13ª SDP. Ficamos oito anos sem termos notícias envolvendo escândalos na delegacia. Se nada for feito a respeito desses casos, nós vamos cobrar uma solução da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná. Isso não pode ficar impune”, ressalta Kubaski.Leia a matéria na integra no JM impresso.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Prefeito receberá proposta para criar guarda montada


SEGURANÇA Ideia é inserir cavalos nas operações da Guarda Municipal

O prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau Filho, deve receber oficialmente na segunda-feira a proposta do vereador Valtão de Souza de implantar a Guarda Municipal montada. O projeto seria fruto de uma parceria entre a Sociedade Rural dos Campos Gerais e a Prefeitura e já foi levado ao presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) – órgão ao qual a Guarda está subordinado –, Edimir José de Paula.

De acordo com o presidente da Sociedade Rural, Adilson Berger, há 120 cocheiras no Centro Agropecuário que poderão ser disponibilizadas aos animais. Segundo ele, os abrigos para os equinos só é usado durante eventos. “Podemos até fornecer alguns cavalos para a Guarda Municipal. A Sociedade tem ainda uma escola de equitação para treinar os guardas”, explica.

Além de aumentar a segurança na cidade, outro objetivo da proposta é reduzir custos. “Um veículo exige manutenção e o custo fica bastante alto por mês. Já o cavalo tem um gasto muito menor”, diz Adilson, lembrando que os animais conseguem chegar a lugares em que, muitas vezes, carros e motos não conseguem.

Para Edimir, o policiamento montado só será viável se a parceria com a Sociedade Rural se concretizar. “O Município não condições de realizar as instalações. O que pode fazer, no máximo, é adquirir alguns animais”, diz. Ainda não se sabe quanto essa proposta custaria aos cofres da Prefeitura.

De acordo com Adilson, os cavalos podem ser usados na segurança de eventos e no policiamento dos bairros. “O próprio guarda municipal se sente mais seguro em cima de um cavalo, pois fica um metro e meio acima da multidão. Isso impõe respeito. Em uma situação de conflito, a polícia montada é muito mais vantajosa”, justifica.

Outro ponto destacado pelo presidente da entidade é o relacionamento com a comunidade. “O cavalo é atrativo. Em um bairro, ele atrai olhares, principalmente das crianças, o que melhora a relação dos guardas com os moradores”, diz.

Além da Guarda Muni–cipal, o projeto também deve ser levado ao 1º Batalhão de Polícia Militar. “Estamos abertos para fazer uma parceria com esta corporação também”, conclui

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Perda de documentos
Apenas para documentos. Em caso de perda de cheque ou talonário, deverá ser informado o nº da conta, nº agência, nº da folha de cheque (ou folhas), Banco e titular da conta; e se o cheque estava em branco ou preenchido. No caso de documentos fiscais, deverá ser informado o CNPJ, a Razão Social, e a numeração dos documentos. Caso tenha ocorrido a subtração de valores e/ou objetos, dirija-se a Delegacia mais próxima.
Perda de objetos
Apenas para objetos. Caso tenha ocorrido a subtração de objetos (o que caracteriza furto), dirija-se a Delegacia mais próxima.
Furto de celular
Caso o celular tenha sido subtraído mediante violência ou grave ameaça à pessoa (o que caracteriza roubo, e não furto), não é possível registrar seu BO aqui; procure a Delegacia mais próxima.
Denúncia anônima
Faça aqui sua denúncia! Garantimos o seu anonimato.
Denúncia
Identifique-se e faça a sua denúncia.
Ameaça
Ameaça contra mulher, criança, adolescente e homem. Ameça de agressão, de morte, etc.
As três últimas modalidades serão encaminhadas à Delegacia da respectiva área para as providências cabíveis. Entretanto, o atendimento do registro efetuado é informado ao cidadão através de e-mail ou do telefone (fixo ou celular) preenchido no registro, durante o horário comercial, exceto nos finais de semana, por Policial Civil habilitado.

“Em todo o país, apenas Piauí e Paraná não dispõem desse serviço. Vamos implantá-lo, inicialmente, em Curitiba para depois estendê-lo a todo o Estado. Não é possível que, para prestar uma queixa, a pessoa seja obrigada a se deslocar a uma delegacia, num tempo em que o acesso às tecnologias da informação está disponível a todos”, disse o secretário de Estado da Segurança, Reinado de Almeida César.

Segundo o secretário, outras mudanças também devem melhorar o atendimento aos cidadãos nas delegacias. Além da modernização tecnológica, a Secretaria quer fazer convênios com instituições de ensino superior para que estagiários de áreas como psicologia, direito e serviço social, entre outras, possam fazer o atendimento inicial às vítimas.

“Queremos a Polícia Civil trabalhando com conceitos de respeito, urbanidade e profissionalismo. Não é possível que a população tenha medo de ir às delegacias. Queremos transformar as delegacias que hoje são ambientes lúgubres e mal cuidados em locais limpos, claros, em que as pessoas se sintam acolhidas”, afirmou.