sábado, 30 de abril de 2011

OAB exige um basta aos escândalos na 13ª SDP


Delegadas Valéria e Araci, titular e ex-chefas, respectivamente, da 13ª SDP em confronto

Da Redação e Diário dos Campos
Foto: Divulgação

Estavam no cofre da 13ª Subdivisão Policial em Ponta Grossa 15 quilos de crack que misteriosamente desapareceram, o sumiço da droga deixa a ex-chefe da delegacia, Araci de Carmen Costa Vargas e a atual delegada chefa, Valéria Padovani, em lados opostos.

Araci garante que ao deixar o cargo no inicio de 2011 a droga estava lá, e portanto o sumiço não ocorreu em sua gestão. Já Valéria prefere aguardar o fim das investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Corregedoria Estadual da Polícia Civil para saber as circunstâncias em que o entorpecente foi trocado por parafina nas dependências da 13ª SDP.

Araci Carmen Costa, que hoje atua em Castro, diz estar tranqüila em relação às investigações por confiar plenamente em sua equipe. “Posso te garantir que isso não ocorreu durante minha gestão. Nenhum integrante da minha equipe está envolvido nisso”, enfatiza a delegada. Ela justifica sua posição baseada no Termo de Transmissão de Função, um documento composto por 249 laudas que contém a listagem de todos os equipamentos e material apreendido que foram repassados por ela para a atual delegada chefe, Valéria Padovani
Secretário de segurança pública do PR, Reinaldo de Almeida, não se posiciona sobre polêmicas e Corregedoria diz que delegados da região não podem investigar o crime

O presidente da OAM-PG, Luiz Alberto Kubaski, ressalta que afirmações da testemunha são graves
-------------------------------------------------------------------------------------
A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Ponta Grossa (OAB-PG) cobra um posicionamento da Secretaria Estadual de Segurança Pública em relação aos recentes escândalos envolvendo a 13ª Subdivisão Policial (SDP). Após ter desaparecido 15 quilos de crack de dentro da delegacia, o delegado-adjunto da 13ª Subdivisão Policial, Leonardo Carneiro, é acusado de querer obter de modo ilegal a confissão de Ernesto Aparecido de Lima de que ele, a mando do policial civil José Carlos Vargas, teria furtado o entorpecente do interior da delegacia da cidade.Segundo o presidente da entidade, Luiz Alberto Kubaski, os membros da OAB estão preocupados com os recentes problemas que envolvem a delegacia. “Até janeiro não tínhamos problema algum na 13ª SDP. Ficamos oito anos sem termos notícias envolvendo escândalos na delegacia. Se nada for feito a respeito desses casos, nós vamos cobrar uma solução da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná. Isso não pode ficar impune”, ressalta Kubaski.Leia a matéria na integra no JM impresso.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Prefeito receberá proposta para criar guarda montada


SEGURANÇA Ideia é inserir cavalos nas operações da Guarda Municipal

O prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau Filho, deve receber oficialmente na segunda-feira a proposta do vereador Valtão de Souza de implantar a Guarda Municipal montada. O projeto seria fruto de uma parceria entre a Sociedade Rural dos Campos Gerais e a Prefeitura e já foi levado ao presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) – órgão ao qual a Guarda está subordinado –, Edimir José de Paula.

De acordo com o presidente da Sociedade Rural, Adilson Berger, há 120 cocheiras no Centro Agropecuário que poderão ser disponibilizadas aos animais. Segundo ele, os abrigos para os equinos só é usado durante eventos. “Podemos até fornecer alguns cavalos para a Guarda Municipal. A Sociedade tem ainda uma escola de equitação para treinar os guardas”, explica.

Além de aumentar a segurança na cidade, outro objetivo da proposta é reduzir custos. “Um veículo exige manutenção e o custo fica bastante alto por mês. Já o cavalo tem um gasto muito menor”, diz Adilson, lembrando que os animais conseguem chegar a lugares em que, muitas vezes, carros e motos não conseguem.

Para Edimir, o policiamento montado só será viável se a parceria com a Sociedade Rural se concretizar. “O Município não condições de realizar as instalações. O que pode fazer, no máximo, é adquirir alguns animais”, diz. Ainda não se sabe quanto essa proposta custaria aos cofres da Prefeitura.

De acordo com Adilson, os cavalos podem ser usados na segurança de eventos e no policiamento dos bairros. “O próprio guarda municipal se sente mais seguro em cima de um cavalo, pois fica um metro e meio acima da multidão. Isso impõe respeito. Em uma situação de conflito, a polícia montada é muito mais vantajosa”, justifica.

Outro ponto destacado pelo presidente da entidade é o relacionamento com a comunidade. “O cavalo é atrativo. Em um bairro, ele atrai olhares, principalmente das crianças, o que melhora a relação dos guardas com os moradores”, diz.

Além da Guarda Muni–cipal, o projeto também deve ser levado ao 1º Batalhão de Polícia Militar. “Estamos abertos para fazer uma parceria com esta corporação também”, conclui

blotetin net



Perda de documentos
Apenas para documentos. Em caso de perda de cheque ou talonário, deverá ser informado o nº da conta, nº agência, nº da folha de cheque (ou folhas), Banco e titular da conta; e se o cheque estava em branco ou preenchido. No caso de documentos fiscais, deverá ser informado o CNPJ, a Razão Social, e a numeração dos documentos. Caso tenha ocorrido a subtração de valores e/ou objetos, dirija-se a Delegacia mais próxima.
Perda de objetos
Apenas para objetos. Caso tenha ocorrido a subtração de objetos (o que caracteriza furto), dirija-se a Delegacia mais próxima.
Furto de celular
Caso o celular tenha sido subtraído mediante violência ou grave ameaça à pessoa (o que caracteriza roubo, e não furto), não é possível registrar seu BO aqui; procure a Delegacia mais próxima.
Denúncia anônima
Faça aqui sua denúncia! Garantimos o seu anonimato.
Denúncia
Identifique-se e faça a sua denúncia.
Ameaça
Ameaça contra mulher, criança, adolescente e homem. Ameça de agressão, de morte, etc.
As três últimas modalidades serão encaminhadas à Delegacia da respectiva área para as providências cabíveis. Entretanto, o atendimento do registro efetuado é informado ao cidadão através de e-mail ou do telefone (fixo ou celular) preenchido no registro, durante o horário comercial, exceto nos finais de semana, por Policial Civil habilitado.

“Em todo o país, apenas Piauí e Paraná não dispõem desse serviço. Vamos implantá-lo, inicialmente, em Curitiba para depois estendê-lo a todo o Estado. Não é possível que, para prestar uma queixa, a pessoa seja obrigada a se deslocar a uma delegacia, num tempo em que o acesso às tecnologias da informação está disponível a todos”, disse o secretário de Estado da Segurança, Reinado de Almeida César.

Segundo o secretário, outras mudanças também devem melhorar o atendimento aos cidadãos nas delegacias. Além da modernização tecnológica, a Secretaria quer fazer convênios com instituições de ensino superior para que estagiários de áreas como psicologia, direito e serviço social, entre outras, possam fazer o atendimento inicial às vítimas.

“Queremos a Polícia Civil trabalhando com conceitos de respeito, urbanidade e profissionalismo. Não é possível que a população tenha medo de ir às delegacias. Queremos transformar as delegacias que hoje são ambientes lúgubres e mal cuidados em locais limpos, claros, em que as pessoas se sintam acolhidas”, afirmou.

Operações policiais de PG são exemplo para o Estado


CIDADE Foram realizadas duas megaoperações envolvendo órgãos de segurança e de fiscalização

A delegada-chefe da 13ª Subdivisão Policial (SDP), de Ponta Grossa, Valéria Padovani de Souza, participou de uma reunião, na terça-feira, com o secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, e o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto. O encontro contou com a participação de todos os chefes das 20 SDPs e serviu para discutir as diretrizes no planejamento da segurança no Paraná.

Segundo Valéria, durante a reunião, em Curitiba, Reinaldo sugeriu que as ações realizadas em Ponta Grossa sejam copiadas pelos outros municípios. “O secretário elogiou muito as Operações Força Total I e II que realizamos na cidade, com a integração de várias forças, e pediu para que os demais delegados adotem a estratégia”, revelou a delegada. De acordo com ela, ações integradas como essas são a principal meta do governo do Estado para reduzir a violência. “Temos que mostrar à população nossa capacidade de trabalho integrado para reduzir a criminalidade. Uma união de forças em prol da sociedade”, disse o secretário. As megaoperações aconteceram em março e abril e envolveram as Polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal e Estadual; Corpo de Bombeiros; Guarda Municipal; Receitas Estadual e Federal; Instituto de Criminalística; Conselho Tutelar; Vigilância Sanitária e Setor de Alvarás da Prefeitura de Ponta Grossa.

Valéria disse também que Reinaldo reafirmou que Ponta Grossa será a primeira cidade do Paraná a receber a Delegacia Padrão. “Ele também destinou uma viatura nova para a 13ª SDP, disse que está brigando por mais melhorias e aumento do efetivo”, contou. No entanto, conforme ela, o secretário não estipulou prazos.

Segundo a delegada, a reunião foi bastante produtiva. “Percebemos que os delegados estão trabalhando em sintonia e com vontade de contribuir”.

No encontro, os delegados do interior também puderam tirar dúvidas e expor dificuldades de suas regiões. “Essa reunião é para aproximar a administração da Polícia Civil com os órgãos operacionais no interior do Estado. A troca de ideias vai nos orientar em novas diretrizes”, afirmou Michelotto.

Segundo o delegado Julio Reis, chefe da Divisão Policial do Interior (DPI), o encontro também serviu para que cada um falasse do trabalho que esta sendo realizado na sua região. “Estamos aferindo os índices de criminalidade e fizemos o balanço do primeiro trimestre. Houve queda no número de homicídios dolosos, o que demonstra que o trabalho policial está sendo bem orientado”.

Além do secretário da Segurança, do delegado-geral e do delegado-chefe da DPI, participaram da reunião o delegado-geral-adjunto, Francisco Jose Batista da Costa; o corregedor-geral, Paulo Ernesto de Araújo Cunha; o delegado-chefe do Grupo Auxiliar de Planejamento, Kioshi Hattanda; o delegado do Funrespol, Roberto Ferreira do Nascimento; o diretor do Instituto de Identificação, delegado Newton Tadeu Rocha; o coordenador do setor de informática, delegado Eduardo Marcelo Castela, e o delegado da Divisão de Estrutura, Benedito Gonçalves Neto.

Roberto Requião diz que sofreu bullying de jornalista



O senador Roberto Requião (PMDB)- foto tomou o gravador da mão de um repórter da Rádio Bandeirantes na tarde desta segunda-feira, 25 de abril, ao ser questionado sobre sua aposentadoria de ex-governador do Paraná, de acordo com O Globo.
O político retirou o cartão de memória do equipamento e devolveu, logo depois, com os áudios apagados, informou o Portal Terra.
Em seu perfil no Twitter, Requião comentou o episódio: "Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. Numa boa, vou deletá-lo". Segundo o Terra, após receber mensagens de diversos usuários sobre o episódio, o ex-governador do Paraná escreveu: "O jornalista agressor está conseguindo o sucesso que pretendeu, e a 'categoria' está alvoroçada. A discussão é boa".
Requião conversava com um grupo de jornalistas sobre a economia nos gastos públicos, especialmente na Previdência Social, quando foi indagado se estaria disposto a abrir mão de sua própria aposentadoria vitalícia, no valor de R$ 24.117,62 por mês, em nome da contenção de despesas, noticiou o R7.
O secretário de comunicação do Senado ligou para Requião pedindo que ele devolvesse o cartão de memória do gravador, de acordo com o Estado de S. Paulo. Diante da recusa, restou ao comitê de imprensa do Senado entrar com representação contra o senador na Mesa Diretora. "Só na ditadura é que eu presenciei fato tão ridículo como este", lamentou o presidente do comitê, jornalista Fábio Marçal, citado pelo Estado.
O Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJDF) repudiou a ação e manifestou solidariedade ao repórter. "A arbitrariedade não é prerrogativa de nenhuma autoridade. Que a censura volte para o tempo sombrio ao qual ela pertence", disse o presidente da entidade, Lincoln Macário, citado pelo portal UOL.
Este não é o primeiro caso envolvendo Requião e jornalistas. Em 2004, durante o lançamento de um programa do governo, contrariado com uma pergunta sobre sua relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele pegou o gravador e torceu o dedo polegar de um repórter do Jornal de Londrina.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PG antevê eleição das mais disputadas em 2012

Ainda falta mais de um ano para definir quem serão os nomes que irão disputar a Prefeitura de Ponta Grossa, mas as perspectivas atuais apontam para uma eleição das mais concorridas. Hoje, cinco nomes despontam como possíveis candidatos ao Palácio da Ronda, dentre os quais dois ex-prefeitos, dois deputados estaduais e um dos novos nomes locais mais votados nas eleições de 2010. Grupos políticos já começaram a se movimentar ao redor destes nomes, ensaiando composições que possam ter condições reais de conquistar o governo.
A expectativa é maior des­sa vez porque o prefeito Pe­dro Wosgrau Filho (PSDB), prestes a encerrar seu segundo mandato consecutivo, não poderá disputar a reeleição. Logo, existe o suspense sobre quem será o seu indicado para sucedê-lo. O nome mais forte é o do deputado estadual Plauto Miró Guimarães (DEM), que não esconde o desejo de disputar a Prefeitura. “A eleição ainda está muito longe, por enquanto estamos preocupados em trabalhar para o Município. Eleição é um assunto para o ano que vem”, diz Wosgrau, que recentemente assumiu a presidência do PSDB em Ponta Grossa.
O grupo de Plauto e Wosgrau terá pela frente aquele que foi seu principal adversário na eleição passada. O PPS, dos irmãos Marcelo Rangel e Sandro Alex (que disputou o segundo turno em 2008), já anunciou que terá candidato próprio. Como Sandro assumiu recentemente o mandato como deputado federal, a tendência é de que Rangel seja o escolhido. “Temos bons nomes para a disputa da Prefeitura. Agora é o momento de trabalhar na organização do partido e discutir qual é o melhor”, despista Rangel.
Dois ex-prefeitos também despontam no cenário para a disputa de 2012: Jocelito Canto (sem partido), ex-deputado estadual, e Péricles de Holleben Mello (PT), reeleito no passado na Assembleia Legislativa. “O povo tem manifestado o desejo de me ver novamente na Prefeitura. Mas para isso acontecer, é preciso montar um grupo forte. Tudo pode acontecer”, resume Jocelito, que ainda não definiu o partido ao qual pretende se filiar. As chances maiores são do PMDB. Péricles, por sua vez, é novamente lembrado em razão de seu partido não contar com outros nomes com mais peso para a disputa majoritária.
Por enquanto, o mais enfático ao falar da disputa pela Prefeitura é o PV, que já anunciou como pré-candidato o radialista e empresário Tavinho Luck. O “Véio”, como é conhecido, foi candidato a deputado federal no ano passado e fez 15,7 mil votos, sendo 13 mil somente em Ponta Grossa. “Fui convidado para disputar o Palácio da Ronda em 2012 e recebi o apoio de diversos amigos e empresários que acreditam no meu potencial para governar a cidade. Por isso aceito o desafio”, afirmou Tavinho recentemente.

Possíveis candidatos à Prefeitura
Até o momento, cinco nomes despontam como possíveis candidatos à Prefeitura de Ponta Grossa em 2012. Alguns amparados pelo bom momento que vivem em suas carreiras políticas, outros apostando na experiência na vida pública. Há ainda aqueles que precisam superar alguns obstáculos para que possam viabilizar uma possível participação na corrida eleitoral.





Plauto Miró Guimarães (DEM)
Deputado estadual em seu sexto mandato, assumiu neste ano a 1ª secretaria da Assembleia Legislativa. Foi candidato a prefeito em 1996 e agora deve ser o candidato do prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB). A seu favor pesa o fato de ser hoje o principal interlocutor local junto ao governador Beto Richa (PSDB).


Marcelo Rangel
(PPS)
Deputado estadual ponta-grossense mais votado nas últimas eleições, está em seu segundo mandato. Ao lado do irmão, o deputado federal Sandro Alex, compõe uma das principais forças políticas locais atualmente. Em 2008, Sandro chegou a disputar o segundo turno das eleições municipais.




Jocelito Canto
(sem partido)
Ex-deputado estadual com três mandatos e ex-prefeito entre 1997 e 2000, já anunciou por diversas vezes sua aposentadoria política. Atualmente sem partido, tende a ir para o PMDB. Para poder concorrer, precisa solucionar as pendências com a Justiça, a fim de não ter problemas com a lei da Ficha Limpa






Péricles de Holleben Mello (PT)
Deputado estadual em seu quarto mandato, já governou Ponta Grossa entre 2001 e 2004. Pode ser candidato em razão de o PT não contar com nomes de peso para a disputa majoritária. Porém, teve recentemente desaprovadas suas contas de 2001 e 2003, o que pode impedi-lo de participar das eleições.



Tavinho Luck
(PV)
Radialista conhecido pelo seu personagem “Véio”, disputou sua primeira eleição no ano passado. Candidato a deputado federal, fez 15,7 mil votos, sendo 13 mil apenas em Ponta Grossa. Já foi anunciado como pré-candidato a prefeito pelo seu partido, que peca pela estrutura inferior à de outras legendas.

sábado, 16 de abril de 2011

Polícia impede assalto a posto de combustíveis


NA HORA CERTA Suspeitos foram presos quando tentavam assaltar o estabelecimento, na Avenida Souza Naves

Policiais rodoviários federais da Unidade Operacional Caetano, em Ponta Grossa, conseguiram impedir o assalto a um posto de combustíveis, na noite de quarta-feira. O alvo era um estabelecimento localizado na Avenida Souza Naves, perímetro urbano da BR-373.

Um funcionário desconfiou de dois homens que rondavam o local e acionou o telefone de emergência da PRF, o 191. Os policiais logo chegaram e conseguiram prender os suspeitos. Um deles estava armado com um revólver calibre 38.

O chamado do funcionário foi registrado pela central da PRF, em Curitiba e, de lá, um agente ligou para a unidade policial.

Imediatamente, os policiais se deslocaram ao posto e, nas proximidades, avistaram os dois suspeitos no acostamento da rodovia. Ao ligar a sirene, os homens jogaram em meio a um matagal a arma e várias munições, no entanto, acabaram rendidos e imobilizados.

Durante a revista, a PRF encontrou uma touca tipo balaclava – muito usada por assaltantes. Os policiais conseguiram encontrar o revólver e 11 munições intactas.

Os suspeitos, um de 18 e outro de 19 anos, não portavam documentos, mas seriam conhecidos pelos apelidos de “Narizudo” e “Caramelo”. Os dois foram encaminhados à 13ª Subdivisão Policial (SDP) e autuados em flagrante por tentativa de roubo e porte ilegal de arma.

Ainda segundo a PRF, ambos confessaram que pretendiam assaltar o posto. Eles são suspeitos de vários outros assaltos cometidos em postos de combustíveis da área da BR-373, entre o Jardim Sabará e o Núcleo Cristo Rei.

Ciganos vila vilela escondiam drogas, armas e objetos roubado


PROVAS DO CRIME Pontos de tráfico funcionavam na casa de ciganos, na Vila Vilela

Uma operação da Polícia Militar estourou dois pontos de tráfico de drogas em Ponta Grossa, na tarde de ontem. As bocas-de-fumo funcionavam em duas casas habitadas por ciganos, na Vila Vilela. Ao todo, foram apreendidos 4,5 quilos de maconha, 50 gramas de crack, uma pistola calibre 765, munições, uma espada, diversos aparelhos eletroeletrônicos supostamente furtados ou roubados e R$ 2,8 mil em espécie. Três pessoas foram detidas e encaminhadas à 13ª Subdivisão Policial (SDP).

A ação foi comandada pela Agência Local de Inteligência (ALI) do 1º Batalhão de Polícia Militar. Segundo os policiais, o trabalho começou com a chegada de denúncias anônimas ao Sistema 181 e as investigações duraram alguns dias.

Os pontos de tráfico funcionavam em residências no mesmo terreno, na Rua Carlos Chagas. Em uma delas mora um homem de 67 anos e a mulher dele, e na outra casa, vivem a filha do casal, de 28 anos, e o marido, de 29. “Na casa do idoso, encontramos grande quantidade de dinheiro e um tijolo de maconha”, disse um dos PMs. “Na moradia da jovem, havia mais dinheiro, maconha, crack, os produtos roubados e a pistola”, complementou. Também foram localizadas munições calibre 38.

De acordo com a polícia, tanto as drogas quanto o dinheiro estavam espalhados pela casa do jovem casal. Boa parte da droga foi encontrada graças aos cães mantidos pela equipe do Canil e que foram prestar apoio à operação. Policiais da Rádio Patrulha também acompanharam a ação. “Tinha droga dentro do guarda-roupa, dinheiro espalhado”, explicou o policial da ALI. Segundo ele, os suspeitos não reagiram. Os acusados confessaram que apenas um notebook, apreendido na operação, é furtado.

Ainda segundo a PM, os supostos traficantes vendiam drogas tanto para usuários quanto para outros revendedores. “Por isso que encontramos televisores e outros objetos de grande valor. Eles recebiam esses produtos de furto em troca de droga para outros traficantes”, disse o policial.

Os três acusados não tiveram o nome divulgado porque, até o fechamento desta edição, eles ainda não tinham sido ouvidos pelo delegado Flávio Zanin.Publicado em: 16/04/201

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Município precisa definir regime, diz TRT 2011


CONTRÁRIOS Servidores apresentaram posicionamento ontem na Câmara

Acompanhados do prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB), os vereadores Alysson Zampieri (PPS) e Sebastião Mainardes Júnior (DEM) estiveram ontem em Curitiba, reunidos com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), desembargador Ney José de Freitas. O assunto da conversa foi o polêmico projeto do Executivo que estabelece o regime estatutário próprio para os servidores municipais. Durante o encontro, o presidente reforçou a necessidade de definir um regime único para o funcionalismo municipal, o que não acontece hoje.

Zampieri preside a Comissão de Legislação, Justiça e Redação (CLJR), que analisa o projeto atualmente. De acordo com ele, o funcionalismo municipal hoje está dividido entre servidores de regime estatutário e os regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os chamados celetistas. “O que nós não sabíamos é que, se for rejeitado o projeto, não poderá permanecer como está. O presidente esclareceu que é preciso definir um regime único, ou estatutário ou celetista”, observou.

De acordo com Zampieri, os dois regimes têm suas vantagens e desvantagens para os trabalhadores. Por exemplo: no regime celetista, os servidores perderão o direito à estabilidade garantida no serviço público. Com o estatutário, a perda será do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). “O FGTS existe como forma de compensar a estabilidade. A legislação exige que se opte entre um dos dois”, reforçou o parlamentar.

O próximo passo da comissão será chamar o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Leovanir Martins, para apresentar seu posicionamento. Na sequência serão chamados um representante do Departamento Jurídico da Prefeitura e o próprio prefeito Wosgrau. Por fim, será realizada uma audiência pública com os servidores, para que eles se manifestem a respeito da proposta do Executivo. Somente então a comissão irá emitir o parecer ao projeto, que seguirá para votação em plenário.

Servidores pedem que projeto seja rejeitado
Servidores municipais lotaram o plenário da Câmara Municipal no início da noite de ontem para acompanhar um ato público organizado pelo sindicato da categoria. O objetivo da reunião foi apresentar o posicionamento oficial da categoria a respeito do projeto que cria o regime estatutário próprio para o funcionalismo. Contrários à proposta do governo, os trabalhadores solicitaram que os vereadores rejeitem a matéria.

A apresentação foi feita pelo presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Leovanir Martins, ao presidente da Câmara, vereador Maurício Silva (PSB). De acordo com o sindicalista, se aprovado, o projeto do Executivo trará uma série de prejuízos aos trabalhadores. “Esse projeto, se aprovado representará um golpe em várias conquistas obtidas pela categoria nos últimos anos”, assinalou.

Um dos pontos que gera maior preocupação entre os servidores é o fim do pagamento do FGTS, que já não vem sendo depositado pela administração municipal por ter sua legalidade questionada na Justiça. Leovanir atenta ainda para a possibilidade de o governo alterar os direitos dos servidores conforme sua vontade. “O Executivo poderá mexer como bem entender em questões como remuneração e carga horária”, observa. Outros itens que são motivos de contrariedade são o corte das horas extras com a criação de banco de horas e a instituição de jornada de trabalho variada, entre 30 e 40 horas semanais.

Maurício informou aos servidores que o projeto ainda está sendo analisado pela Comissão de Justiça e que só seguirá para apreciação em plenário somente após ampla discussão. Alguns vereadores já se manifestaram publicamente voto contrário à proposta, casos de Pascoal Adura (PMDB) e George Luiz de Oliveira (PMN).

Publicado em: 14/04/2011

1º Batalhão forma 40 novos policiais

A Região dos Campos Gerais receberá, a partir da próxima semana, reforço na segurança pública. É que está marcada para a quarta-feira que vem a solenidade de Formatura do Curso de Formação de Soldados – Turma 2010/2011. Quarenta novos policiais militares, dentre eles seis mulheres, estarão sendo promovidos a soldado primeira classe e passarão a trabalhar nos municípios. O curso teve duração de aproximadamente dez meses. Durante esse período, os PMs tiveram a aulas teóricas e práticas e passaram por estágio supervisionado operacional. Agora, os novos policiais militares estão prontos para desempenharem suas funções nas ruas. A cerimônia acontecerá no 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), às 10 horas.

Interdição da cadeia de PG é discutida por entidades


SUPERLOTADA Cadeia Pública de Ponta Grossa amontoa mais de 500 presos em espaço projetado para 172

O Ministério Público Esta­dual promove hoje um encontro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) / Subseção Ponta Grossa para discutir o risco de interdição da Cadeia Pública Hildebrando de Souza. O café da manhã reúne a promotora Daniele Cristine Cavali Tuoto, o juiz da Vara de Execuções Penais, Antônio Acir Hrycyna, e a diretoria da OAB. “Vamos discutir a possibilidade de fechamento do presídio ou alternativas para amenizar a superlotação”, afirma o presidente da OAB, Luís Alberto Kubaski.

Daniele acredita que a interdição total do presídio, porém, não resolve a questão. “O fechamento pode criar um problema muito maior porque não temos onde colocar os presos que lá estão e nem onde pôr os detentos que chegam todos os dias”, comenta. Segundo ela, juntas, as entidades envolvidas diretamente com o sistema carcerário podem estudar saídas “menos dolorosas para a sociedade”.

Do total de presos no Hildebrando, 190 já foram condenados e deveriam estar cumprindo pena nas penitenciárias. “Nós já pedimos a transferência de todos eles”, garante Daniele. O problema é que também não há vagas nos demais presídios.

Uma das medidas a serem debatidas na reunião desta quinta é a realização de mais um mutirão carcerário, com o objetivo de revisar os processos dos mais de 500 presos que hoje se amontoam na cadeia. Desde dezembro, o Hildebrando, que tem capacidade para 172 detentos, vive a maior lotação de sua história.

De acordo com a promotora, além dos condenados, o ‘Cadeião’ ainda mantém presos que poderiam estar respondendo ao processo em liberdade. “Há cerca de cem detentos que já poderiam ter sido soltos por causa dos prazos da Justiça ou porque cometeram crimes de menor gravidade. Infelizmente, não temos uma Defensoria Pública para acompanhar mais de perto todos os processos”, lamenta. Por isso, Daniele espera a colaboração da OAB para revisar as ações dos detentos. “A Vara de Execuções Penais não cuida apenas de Ponta Grossa. Temos cerca de 15 mil processos da cidade e da região para atender. Não conseguimos fazer todo o trabalho sozinhos”, acrescenta a promotora.

Mais vagas
O presidente da OAB também destaca a necessidade de se cobrar do governo do Estado a criação de uma Casa de Custódia. “Essa obra não vai resolver o problema, mas vai alivi”, diz Kubaski.

O que o governo já anun­ciou foi a ampliação­ do Centro de Regime Semi­aber­to de Ponta Grossa (Crapg), obra orçada em R$ 1,8 milhão. A unidade possui­ capacidade para 120 homens condenados e a ampliação vai permitir a abertura de mais 216 vagas.

Publicado em: 14/04/2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PM recolhe armas em Itaiacoca 2011


CRIME Patrulha Rural apreendeu três armas na região, ontem

A Polícia Militar apreendeu três armas de fogo, munição de vários calibres e equipamentos de recarga no fim da manhã de ontem, em Ponta Grossa. O material estava em sítios da localidade de Ribeirãozinho, no Distrito de Itaiacoca, próximo à divisa com o município de Castro. A Patrulha Rural foi à região para verificar denúncias de caça ilegal.

Duas pessoas foram levadas ao 2º Distrito Policial, prestaram depoimento ao delegado Marcus Vinícius Sebastião e foram liberadas. Os homens, de 58 e 23 anos, vão responder a inquérito por posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com o cabo Ferraz, da PM, foram apreendidas duas espingardas, calibre 32 e 28, e uma garrucha calibre 36. O armamento é bastante antigo e foi entregue voluntariamente pelos dois homens. A polícia não conseguiu confirmar a prática de caça durante a ação.

Segundo Ferraz, a Patrulha Rural está intensificando o policiamento no Distrito de Itaiacoca devido a dois confrontos armados registrados no fim do ano passado e começo deste ano. “Recebemos também várias denúncias de posse e porte de arma, disparos e caça ilegal”, explica.

O policial diz que muitos moradores da região costumam manter armas em casa, mas lembra que elas precisam ter registro da Polícia Federal. “Por isso, a pessoa que não possuir o registro, pode acabar presa e indiciada”, observa, acrescentando que a Patrulha está verificando as denúncias não só no Distrito de Itaiacoca, mas em toda a zona rural de Ponta Grossa.Publicado em: 06/04/2011

Criminalidade diminui em Ponta Grossa, diz polícia 2011


CÚPULA Delegados Maurício da Luz, Valéria Padovani e Leonardo Carneiro destacaram a redução da violência, em entrevista coletiva

A 13ª Subdivisão Policial (SDP) registrou queda na criminalidade em Ponta Grossa no primeiro trimestre de 2011, em relação ao mesmo período do ano passado. Os números foram apresentados, na manhã de ontem, pela delegada-chefe da 13ª SDP, Valéria Padovani de Souza, em entrevista coletiva. Os índices levam em conta dados referentes a homicídios, roubos e furtos, crimes considerados de maior gravidade na área da segurança pública.

Segundo o levantamento, o número de assassinatos caiu 28% no município. De janeiro a março deste ano, a polícia registrou 13 homicídios na cidade contra 18 contabilizados no primeiro trimestre de 2010. Do total de assassinatos contabilizados em 2011, 78% foram elucidados, com detenção dos suspeitos ou, pelo menos, expedição do mandado de prisão. “O crime que merece mais atenção da polícia é o homicídio e boa parte dos casos está relacionada ao tráfico de drogas”, comentou o delegado-adjunto, Leonardo Carneiro.

Os furtos simples tiveram queda de 34%, os furtos qualificados, 7%, e os roubos, 17%. Conforme a 13ª SDP, foram registrados 810 furtos qualificados, 462 furtos simples e 370 roubos nos três primeiros meses de 2010. Em 2011, em igual período, a polícia notificou 757 furtos qualificados, 305 furtos simples e 306 assaltos.

Valéria considera os números positivos e atribui o resultado ao trabalho de investigação realizado pelo Setor de Inteligência da 13ª SDP e à integração dos diversos órgãos de segurança e fiscalização, durante as operações de combate ao crime. “Criamos o setor para fazermos um mapeamento da criminalidade na cidade e já estamos colhendo os frutos, com a redução da violência”, disse.

A delegada afirmou que a polícia tem se esforçado para colocar bandidos atrás das grades. “O criminoso pode ter certeza de que não ficará impune e será afastado do convívio social. Enquanto não tiver condições de viver em sociedade, permanecerá encarcerado”, garantiu. No entanto, a manutenção do suspeito preso depende de decisões da Justiça.

O delegado da Seção de Furtos e Roubos, Maurício Souza da Luz, ressaltou a participação da população na resolução dos crimes. “A credibilidade da polícia tem aumentado”, observou.

Prestação de contas
Valéria Padovani convocou a entrevista coletiva para apresentar os dados da violência, conforme prometido no início da gestão, em meados de janeiro. “Comprometi-me a prestar contas à sociedade dos Campos Gerais, afinal, somos um órgão público e precisamos apresentar os números à população para juntos buscarmos a melhoria do serviço público”, assegurou.

O próximo passo, anunciou a delegada, é aumentar e melhorar a estrutura das delegacias dos demais municípios dos Campos Gerais. A 13ª SDP abrange 19 cidades.

Veja os números:
Jan-Mar/2010 Jan-Mar/2011
Homicídios 18 13
Roubos 370 306
Furtos qualificados 810 757
Furtos simples 462 305
Fonte: 13ª Subdivisão Policial

Mapa vai apontar perfis
O Setor de Inteligência da 13ª SDP está elaborando um mapa da violência. Segundo o delegado Leonardo Carneiro, o objetivo é relacionar todas as informações referentes aos crimes, como local da ocorrência, horário, perfil do criminoso e da vítima. “A partir desses dados, podemos realizar operações integradas para prevenir a violência”, afirmou. De acordo com a delegada Valéria Padovani, o mapeamento vai auxiliar o direcionamento das ações.

Projeto limita decretos do prefeito


CORREÇÃO Pascoal Adura aponta desrespeito à Constituição

Um projeto apresentado pelo vereador Pascoal Adura (PMDB) na Câmara Municipal pretende reduzir o poder do prefeito para estabelecer mudanças através de decreto. Pela proposta protocolada na semana passada, decisões sobre criação ou extinção de cargos, aumento na remuneração e organização administrativa do Executivo deverão obrigatoriamente passar pelo crivo dos vereadores.

O projeto altera o Artigo 71 da Lei Orgânica do Município (LOM), que relaciona as medidas possíveis de serem promovidas por meio de decreto do prefeito. Pascoal retira dessa relação as leis que “criem ou extingam cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e indireta ou aumento de sua remuneração” ou “disponham sobre a organização administrativa do Poder Executivo”. Uma comissão especial será formada para analisar o projeto e emitir parecer.

Segundo Pascoal, o projeto restabelece o que já estava na Lei Orgânica até meados da década de 1990. “Da maneira como está, a lei está ferindo o que dispõe a Constituição Federal. Estamos apenas corrigindo o que foi modificado”, afirma. O que motivou o vereador a apresentar a proposta foi a concessão de aumento salarial a uma diretora da Secretaria de Saúde. Após o projeto ser rejeitado na Câmara, o prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB) reajustou os vencimentos da servidora através de decreto.

Opositor ferrenho à atual administração, Pascoal diz que pretende fazer com que os vereadores tenham condições de avaliar melhor as ações do governo. “O prefeito está fazendo tudo que quer por decreto. Temos que mudar isso, se ele quiser fazer as coisas terá que mandar para a Câmara”.
Publicado em: 06/04/2011